Páginas

terça-feira, 8 de janeiro de 2008

MASTURBAÇÃO, Prática Positiva ou Negativa?

Sávio Lúcio dos Santos

INTRODUÇÃO
Sem dúvida, um dos temas mais discutidos entre pais, adolescentes, sexólogos e orientadores cristãos, é a masturbação.
Este trabalho é composto de três capítulos que são destinados a apresentar aos interessados no assunto, uma visão cristã.
No primeiro capítulo, é feito uma análise conceitual a respeito da masturbação. Como também analisaremos a história de Onã, que tradicionalmente é vista como referência a esta prática.
No segundo capítulo, é analisado os efeitos perniciosos que a masturbação pode trazer ao físico; à mente; como também ao espírito de qualquer pessoa que se envolva nesta prática. Teremos como base os escritos de Ellen G. White.
E por fim, no terceiro capítulo, será analisado as medidas que todo jovem deve tomar para se livrar deste pernicioso vício, seguindo o princípio da substituição, ou seja, substituir o maléfico pelo benéfico. Também teremos como base os preciosos escritos de Ellen G. White.
O nosso desejo é que este simples, mais sem dúvida importante trabalho, possa trazer necessários esclarecimentos sobre esse assunto tão polêmico.

CAPÍTULO I

o que é a masturbação?

Há estudos que dizem que durante o período da adolescência (mais ou menos dos doze aos dezoito anos de idade) 92% dos garotos masturbam-se regularmente, e 42% das meninas de forma esporádica.
O que é a masturbação?
Masturbação é um ato de manipulação dos órgãos genitais, acariciando, tocando, ou friccionando, resultando em prazer, ou seja, até atingir o orgasmo.
Muitos dos jovens que praticam a masturbação, foram levados a praticá-la por curiosidade mal orientada ou porque foram levados a tal, e acabou tornando-se um hábito.
Alguns sexólogos tentam classificar em tipos a masturbação, segundo estes a masturbação pode ser classifica em:
Masturbação de adolescentes - acontece na visão do autor quando se descobre o próprio corpo.
Masturbação compensadora - vem quando a pessoa passa por problemas no meio familiar ou social e tende a usar a masturbação como meio de escape.
Masturbação por necessidade - acontece geralmente quando os casados estão longe um do outro, viajando; ou pode acontecer com presos que buscam alívio de suas tensões sexuais.
Masturbação patológica - quando é uma compulsão, que pouca ou nenhuma satisfação traz.
Masturbação por indicação médica - quando os médicos pedem o sêmen de determinado paciente para teste de fertilidade ou para diagnosticar certas e determinadas infecções venéreas.
Masturbação hedonista - quando o ato torna-se, na visão do autor, antinatural e não só disfuncional.
O mesmo autor afirma que a masturbação está ligada a uma imaturidade, no início; e a uma patologia, quando se fixa, e que ela pode ser um ensaio para a vida heterossexual normal, assim como pode ser introdução para uma solidão egoística.
Nossa sexualidade em geral, destina-se a ser interpessoal, a ser relacional. Ela deve ligar duas pessoas, é claro de sexos diferentes, pois é o plano original de Deus para a humanidade. A masturbação é um prática totalmente egoísta, pois é solitária. O sexo egocêntrico viola o plano de Deus no sentido que o sexo seja amoroso, doador e unificador, como também, o sexo no plano original de Deus tem a função de procriação, sendo que com a masturbação isso se tornaria impossível.
Lewis Smedes considera que a masturbação está aquém do que Deus tenciona fundamentalmente para a nossa sexualidade.
Já Reich considera a masturbação como atividade normal, e sua ausência entre rapazes durante a adolescência ele considera sinal de desequilíbrio.
Alguns escritores contemporâneos apoiam a masturbação como atividade normal, e sua prática importante para o desenvolvimento humano.
Já outros, são taxativamente contrários, como podemos ver nesta declaração:
A masturbação pode tornar-se um hábito escravizador e obsessivo que alimenta e continua a alimentar o fogo da lascívia da pessoa nivelando-a ao estado de objeto sexual. Pode acarretar em envolvimento e levar ao desenvolvimento compulsivo com a pornografia e levar ao desenvolvimento de desejos e fantasias cada vez mais pervertidas – e possivelmente agressão ao sexo oposto.
Mas de qualquer forma a masturbação é um assunto polêmico mesmo entre escritores cristãos. Principalmente porque a Bíblia, que é a fonte da sabedoria, não faz uma alusão de forma direta contrária a esta prática, não há um texto que na Bíblia se refira direta e exclusivamente à masturbação em si. O texto mais comumente usado entre os escritores cristãos para se fazer uma alusão à esta prática, está registrado em Gênesis 38:1-10, a conhecida história de Onã. Daí o motivo porque a masturbação também é conhecida como onanismo, mas não há relação direta entre a prática da masturbação e a história de Onã. De acordo com a lei israelita (Deuteronômio 25:5-10), conhecida como Lei do Levirato, depois – no caso de Onã – que seu irmão morreu, não deixando herdeiro, Onã por obrigação teria que se casar com sua cunhada e fecundá-la, a fim de dar continuidade ao nome do seu irmão que havia morrido, e assegurar a posse da terra pela família. Onã então teve relação sexual, mas não cumpriu a sua responsabilidade de gerar o herdeiro, talvez porque esperasse gananciosamente tomar a terra de seu irmão para si mesmo e espoliar sua cunhada de seus direitos de acordo com a lei. De qualquer modo Deus desgostoso com o seu procedimento o fez morrer.
A ligação existente entre a masturbação e a interrupção do ato sexual de Onã é o derramamento do sêmen na terra, daí o título onanismo à masturbação.
Veja o seguinte comentário:
Quando no mundo antigo, se acreditava que todo sêmen do homem continha o embrião de uma criança, e que a mulher era nada mais que um jardim fertilizado, no qual o pequenino ser era plantado, o ato de Onã de derramar o sêmen foi tido como equivalente a matar deliberadamente um bebê não nascido.
Talvez a relação que se costuma fazer da história de Onã e a masturbação venha deste conceito.
CAPÍTULO II
EFEITOS DA MASTURBAÇÃO nos Aspectos Físico, Mental e Espiritual DE ACORDO COM OS ESCRITOS DE ELLEN G. WHITE.
Tem a masturbação diversos significados psicopatológicos em que não iremos nos deter para dar lugar a uma pesquisa que procuramos fazer nos escritos de Ellen G. White.
Sendo um assunto de tão vastas conseqüências e de tão profundo significado na educação dos jovens, Deus não omitiu nas Suas mensagens, avisos importantes que passaremos a considerar.
Ellen G. White emprega vários termos ao referir-se à masturbação, como seja, vício degradante; poluição moral; vício destruidor do corpo e da alma; vício secreto e repulsivo vício.
Ela diz em um dos seus livros que os jovens quer do sexo masculino quer do sexo feminino, que se entregam à poluição moral e praticam a masturbação debilitam as sensibilidades morais e de percepção, e caso que esta prática venha a se firmar durante a vida, pode levar o indivíduo à ruína física e mental.
A masturbação pode acarretar ao indivíduo que a prática sérios problemas físicos, ela destrói as forças vitais do organismo. Se referindo a vícios secretos ela afirma:
Toda ação vital desnecessária será seguida de correspondente depressão. Entre os jovens, o capital vital, o cérebro, é tão severamente submetido a esforço, em tenra idade, que há uma deficiência e grande exaustão, que deixam o organismo exposto a enfermidades de várias espécies.
Ao lermos o que o Espírito de Profecia diz sobre a prática da masturbação entre os jovens, podemos verificar que este vício tem conseqüências de um alcance que nunca pensamos. De acordo com ela este vício pode trazer uma degeneração ao físico que pode levar o indivíduo a morte. Veja por exemplo esta declaração:
Se a prática é continuada nas idades de quinze anos e daí para cima, o organismo protesta contra o prejuízo já sofrido, e continua a sofrer, e os fará pagar a pena da transgressão de suas leis, especialmente nas idades de trinta a quarenta e cinco anos, por muitas dores no organismo e várias doenças, tais como afecções na espinha, enfermidades nos rins, e tumores cancerosos, alguns dos delicados mecanismos da natureza cedem deixando uma tarefa mais pesada para as restantes realizarem, o que desorganiza o delicado arranjo, havendo freqüentemente repentina decadência física, cujo resultado é a morte.
Muitas vezes os jovens apresentam distúrbios físicos e mentais que os pais freqüentemente interpretam como sendo resultado de estudo intenso. É verdade que não é aconselhável ocupar a mente com demasiado trabalho mental, principalmente quando não é acompanhado de trabalho ou exercícios físicos, ainda que pode complicar ainda mais para aqueles que desejam abandonar o vício, uma vez que esteja praticando, veja o conselho:
O estudo excessivo, em virtude de aumentar a corrente do sangue para o cérebro, cria uma excitabilidade mórbida que tende a diminuir o poder do domínio próprio, e muitíssimas vezes, dá lugar a impulso e capricho. O mau uso, ou a falta de uso da capacidade física é, em grande parte, responsável pela onda de corrupção que se está espalhando pelo mundo.
Mas também ela diz aos pais que interpretam errado as causas dos distúrbios físicos e mentais nos filhos.
Os pais afetuosos e condescendentes condoem-se dos filhos porque imaginam que suas lições são uma tarefa grande demais, e que sua intensa aplicação ao estudo lhes está arruinando a saúde. De fato, não é recomendável sobrecarregar a mente dos jovens com estudos em demasia e por demais difíceis. Mas, pais não considerastes com maior profundidade este assunto do que meramente aceitar a idéia sugerida por nossos filhos? Não tendes dado crédito depressa demais as razões aparentes de sua indisposição? Convém aos pais e tutores olhar sob a superfície em busca da causa.
A mente de alguma dessas crianças tão enfraquecida está que apenas tem a metade ou um terço do brilho intelectual que poderia ter caso tivessem sido virtuosas e puras. Elas o tem desperdiçado no abuso de si mesmo.
Isso não quer dizer que todos os jovens que enfrentam essas debilidades são praticantes da masturbação. Há os que tem mente pura e sofrem por outras causas.
Para os pais que desejam ver seus filhos bem desenvolvidos físico, mental e espiritualmente devem ser vigilantes quanto aos seus próprios comportamentos sexuais, pois assim como os bons traços de caráter dos pais são herdados pelos filhos, os maus também são herdados. No caso da masturbação, podem as crianças já nascerem com tendências para tal vício. As crianças imitam o exemplo dos pais, como também todas as inclinações para o mal. Em muitos casos são os pais os verdadeiros culpados, abusam das tensões sexuais e assim fortalecendo-as, transmitem aos filhos. E, assim, nascem "crianças com tendências animais grandemente desenvolvidas, tendo-lhes sido transmitido o próprio retrato do caráter dos pais. ...Os filhos nascidos desses pais, quase que invariavelmente se inclinam aos desagradáveis hábitos do vicio secreto."
O Dr. J. H. Kellogg, médico contemporâneo de Ellen G. White, também era contrário à prática da masturbação, e de acordo com seus estudos ele tinha boas razões para isso. Veja esta declaração:
A excitação nervosa que acompanha o exercício dos órgãos sexuais é a mais excitante a que o corpo pode estar sujeito. Em condições normais, nenhuma excitação deste tipo ocorre até que o organismo tenha atingido a sua completa maturidade, e o corpo tenha adquirido o seu mais alto grau de força e vigor. Na infância, os poderes vitais estão todos ocupados com o seu desenvolvimento e construção do corpo. Nada é, consequentemente mais prejudicial durante este período. O organismo não atinge o seu completo desenvolvimento quando este hábito começa nos anos mais jovens e é continuado depois do desenvolvimento sexual.
Se a prática da masturbação trás tantos malefícios ao físico, como também à mente, seria insensato não admitir sua destruidora influência sobre a espiritualidade.
Os únicos meios onde Deus se comunica com o homem é através do corpo e da mente, uma vez que estes enfraquecidos fica uma vasta possibilidade do indivíduo tornar-se insensível para com as influências celestiais. Falando especificamente sobre os efeitos que a masturbação trás no aspecto espiritual Ellen G. White diz:
Solenes mensagens vindas do Céu não podem impressionar fortemente o coração não fortalecido contra a condescendência com esse degradante vício. Os sensitivos nervos do cérebro perderam o saudável tono devido a excitação mórbida para satisfazer um desejo não natural de satisfação sensual. Os nervos cerebrais que se comunicam com todo o organismo, são os únicos meios pelos quais o Céu se pode comunicar com o homem, em influenciar sua vida mais íntima. Seja o que for que perturbe a circulação das correntes elétricas no sistema nervoso, diminui a resistência das forças vitais, e o resultado é um amortecimento das sensibilidades da mente.
Ou seja, há uma degeneração no físico, no intelecto e no espírito. Isso quer dizer que os planos de Deus em restaurar a Sua imagem no homem é impossibilitada, pelo próprio homem.
Capítulo III

Medidas para o abandono da Masturbação de acordo com os escritos de Ellen G. White.

Para os jovens que desejam livrar-se da masturbação é de importância vital que eles não apenas sejam informados a respeito das causas e consequências deste vício, como também mantenham uma atitude de vigilância em relação aos pensamentos.
Não permitir que a imaginação se demore em sensualidades. A respeito disto Ellen G. White escreveu:
Deveis dominar vossos pensamentos. Não será trabalho fácil; não conseguireis sem assíduo e mesmo árduo esforço. ... Se condescenderdes com vãs imaginações, permitindo que a mente se demore em assuntos impuros, sereis, em certo sentido, tão culpado perante Deus, como se vossos pensamentos fossem levados à ação. Tudo o que impede é a falta de oportunidade.
Esses momentos em que a mente divaga em fantasias sexuais; em imagens sensuais, é justamente o que o organismo precisa para ficar excitado e os órgãos genitais despertos.
É preciso também que haja uma vigilância em relação ao que é visto, ouvido, e conversado; ou seja, os sentidos. Deve ser evitado qualquer coisa que estimule a imaginação a sensualidade, como por exemplo: leituras impróprias, filmes com cenas de erotismo, novelas que incentivam o sexo livre.
Deve ser levado a sério a influência do ambiente que nos rodeia, pois nunca é neutra; ou nos influência para o bem ou para o mal.
A respeito dos sentidos Ellen G. White escreveu:
Os que querem ter a sabedoria que vem de Deus, não se devem tornar insensatos no pecaminoso conhecimento deste século, a fim de serem sábios. Devem fechar os olhos para não ver e aprender o mal. Devem fechar os ouvidos para não ouvirem o mal, e obterem o conhecimento que lhes macularia a pureza de pensamento e de ações, e guardar sua língua para que não transmita comunicações corruptas nem em sua boca haja o engano.
A questão em jogo não é apenas a renúncia do que é prejudicial, e sim, que haja uma substituição do que é maléfico, para o que é benéfico.
O apóstolo Paulo é claro quando aconselha sobre o pensamento na sua epístola aos Filipenses. No capítulo 4, versículo 8, lemos:
Finalmente, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é respeitável, tudo o que é justo, todo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se alguma virtude há e se algum louvor existe, seja o que ocupe o vosso pensamento.
Outro fator que merece atenção vital, é quanto a alimentação. Pois o alimento que ingerimos pode estimular os nossos impulsos sexuais. Ellen G. White ciente desta realidade escreveu:
É tremendo o poder de Satanás sobre os jovens deste século. A menos que a mente de nossos filhos esteja firmemente equilibrada por princípios religiosos, sua moral se corromperá pelos exemplos viciosos com os quais entram em contato. O maior perigo dos jovens provem da falta de domínio próprio. Pais condescendentes não ensinam a seus filhos a abnegação. O próprio alimento que lhes colocam na frente é de moral a irritar o estômago. A excitação assim produzida comunica-se ao cérebro e em resultado despertam-se as paixões. Alimentos gordurosos e estimulantes torna o sangue febril, excita o sistema nervoso e muitas vezes embota as percepções morais, de modo que a razão e a consciência são levados pelos impulsos sensuais. É difícil, e muitas vezes quase impossível para o intemperante no regime, exercer paciência e domínio próprio.
Alimentos cárneos, excesso de gorduras, especiarias, alimentos excessivamente calóricos, café, chá preto, o excesso do uso do açúcar, os refrigerantes à base de cola são artigos alimentícios que se enquadram como sendo estimulantes. Mais uma vez deve ser lembrado o princípio da substituição. Deve ser usado como alimento frutas e verduras frescas em abundância, alimentos integrais, como também, uso abundante de água pura.
Ellen G. White confirma isso.
"Quanto mais cuidadosos fordes em vosso regime, mais simples e não estimulante o alimento que sustenta o corpo em sua harmoniosa ação, mais clara será vossa concepção do dever."
Tendo uma clara visão do dever, estaremos mais aptos a vencer os impulsos.
A ociosidade também é outro fator que merece grande atenção. Nenhum momento da vida deve ser dedicado à prática da ociosidade. Deve haver um plano, inventar meios para se manter sempre ocupado. A ociosidade, sem dúvida foi a raiz de muitos males na história deste mundo. E não há momento mais propício para a prática da masturbação do que nas horas dedicadas a ociosidade. É nestes momentos que a mente divaga no mundo carnal.
A ociosidade destruirá a alma e o corpo. O coração, o caráter moral e as energias físicas são enfraquecidos. Sofre o intelecto, e o coração é aberto a tentações como um caminho franqueado para cair em todo vício. O homem indolente tenta o diabo a tentá-lo a ele.
Que possa todo jovem que enfrenta a dificuldade de controlar seus impulsos sexuais, se envolver em atividades enobrecedoras; quer físicas ou intelectuais, principalmente as que tem a capacidade de elevar o nível espiritual.



Conclusão

Como podemos ver, a masturbação está aquém do plano original de Deus, em relação ao sexo, para a raça humana, pois o plano de Deus para o sexo é o prazer a dois, como também, a procriação, o que é impossível para esta prática egoísta.
Como vimos nos escritos de Ellen G. White, além da masturbação trazer diversas consequências ao físico, como também ao intelecto, pode afetar a espiritualidade do indivíduo. Fazendo assim com que a imagem de Deus seja gradativamente anulada.
Mas, através de medidas simples, como por exemplo; educar a mente para que se demore em coisas puras e moralmente sadias, e isso envolve, leituras, filmes e conversações; dar uma atenção especial à alimentação, ou seja, não ingerir alimentos que estimulem os impulsos sexuais, como por exemplo, alimentos cárneos, gorduras, café, chá preto, e alimentos excessivamente calóricos; dedicar-se a atividades quer físicas, mentais ou espirituais; contribuirá para atenuar o desejo pela masturbação.
Que este estudo possa ter trazido importantes esclarecimentos a respeito da masturbação. Sendo um assunto de tão vastas consequências, Deus não omitiu em Suas mensagens. Pois não é uma prática aconselhável aos jovens, deve ser abandonada o mais rápido possível.

sábado, 5 de janeiro de 2008

A nova religião nacional

por Olavo de Carvalho em 27 de março de 2007

Resumo: A discriminação e marginalização dos homossexuais é real e grave nos países islâmicos e comunistas, mas as alianças políticas do movimento gay fazem com que ele prefira se manter calado quanto a esse ponto, atacando, ao contrário, as nações que mais mimam e protegem os homossexuais.

© 2007 MidiaSemMascara.org

Atos libidinosos num templo religioso tipificam nitidamente o crime de ultraje a culto, previsto no art. 208 do Código Penal. A proposta de lei 5003/2001 (hoje essa lei se encontra no Senado Federal como PLC 122/2006) consagra esse crime como um direito dos homossexuais e castiga com pena de prisão quem tente impedir a sua prática. (grifo nosso)

Se o Congresso a aprovar, terá de revogar aquele artigo ou decidir que ele se aplica só aos heteros, oficializando a discriminação sexual sob a desculpa de suprimi-la.

Terá de revogar também o artigo 18 da Declaração Universal dos Direitos Humanos, que assegura aos crentes “a liberdade de manifestar sua religião.... isolada ou coletivamente, em público ou em particular”.

A ética sexual das religiões tradicionais é parte integrante da sua doutrina e prática. Proibir uma coisa é criminalizar a outra. Aprovada a PL, no dia seguinte as igrejas estarão repletas de militantes gays aos beijos e afagos, ostentando poder, desafiando os fiéis a ir para a prisão ou baixar a cabeça ante o espetáculo premeditadamente acintoso.

O crente que deseje evitar essa humilhação terá de praticar sua devoção em casa, escondido, como no tempo das catacumbas.

A desculpa de proteger uma minoria oprimida é cínica e fútil. De um lado, nunca os homossexuais sofreram violência na escala em que estão expostos a ela os cristãos hoje em dia.

Todo genocídio começa com o extermínio cultural, com o escárnio e a proibição dos símbolos e valores que dão sentido à vida de uma comunidade.

Na década de 90 os cristãos foram assassinados à base de cem mil por ano nos países comunistas e islâmicos, enquanto na Europa e nos EUA a esquerda chique votava lei em cima de lei para criminalizar a expressão da fé nas escolas, quartéis e repartições públicas. A PL 5003/2001 é genocídio cultural em estado puro, indisfarçável.

De outro lado, qualquer homossexual que esteja ansioso para trocar amassos com seu parceiro dentro de uma igreja em vez de fazê-lo em casa ou num motel não é bem um homossexual: é um exibicionista sádico que tem menos prazer no contato erótico do que em ofender os sentimentos religiosos dos outros.

É preciso ser muito burro e tacanho para confundir o desejo homoerótico com a volúpia da blasfêmia e do escândalo. O primeiro é humano. A segunda é satânica por definição. É a manifestação inconfundível do ódio ao espírito.

Uma lei que a proteja é iníqua e absurda. Se o Congresso a aprovar, não deixará aos religiosos senão a opção da desobediência civil em massa.

A ex-deputada petista Iara Bernardi, autora da proposta, diz que a nova lei “é uma importante abertura no caminho para o Estado verdadeiramente laico”.

Laico, o Estado já é. Não possui religião oficial, não obriga ninguém a ter ou não ter religião. Mas o Estado com que sonha a ex-parlamentar é algo mais. É o Estado que manda à prisão o crente que repita em voz alta – mesmo dentro do seu próprio templo – os mandamentos milenares da sua religião contra as condutas sexuais agora privilegiadas pela autoridade.

Esse Estado não é laico: quem coloca o prazer erótico de alguns acima da liberdade de consciência religiosa de todos os outros instaura, no mesmo ato, um novo culto. Ergue uma nova divindade acima do Deus dos crentes. É o deus-libido, intolerante e ciumento.

PSICOLOGIA GAY

Em comparação com a perseguição anticristã no mundo, a suposta discriminação dos gays é, na melhor das hipóteses, uma piada. Ao longo dos últimos cem anos, nas democracias capitalistas, nenhum homossexual jamais sofreu, por ser homossexual, humilhações, perigos e danos comparáveis, por exemplo, aos que a militância gay enlouquecida vem impondo ao escritor evangélico brasileiro Júlio Severo pelo crime de ser autor do livro O Movimento Homossexual .

Não posso por enquanto contar o caso em detalhes porque prejudicaria o próprio Júlio, a esta altura metido numa encrenca judicial dos diabos. Mas, garanto, é uma história assustadora.

A discriminação e marginalização dos homossexuais é real e grave nos países islâmicos e comunistas, especialmente em Cuba, mas as alianças políticas do movimento gay fazem com que ele prefira se manter calado quanto a esse ponto, descarregando suas baterias, ao contrário, justamente em cima das nações que mais mimam e protegem os homossexuais.

Dois livros que recomendo a respeito são Gay New York: Gender, Urban Culture and the Making of the Gay Male World, 1890-1940 , de George Chauncey, New York, Basic Books, 1994, e Bastidores de Hollywood: A Influência Exercida por Gays e Lésbicas no Cinema, 1910-1969 , de William J. Mann, publicado em tradução brasileira pela Landscape Editora, de São Paulo, em 2002.

Nenhum dos dois foi escrito por inimigos da comunidade gay. Ambos mostram que, em dois dos mais importantes centros culturais e econômicos dos EUA os gays tinham já desde o começo do século XX um ambiente de muita liberdade, no qual, longe de ser discriminados, gozavam de uma posição privilegiada – justamente nas épocas em que a perseguição a cristãos e judeus no mundo subia às dimensões do genocídio sistemático.

Em hipótese alguma a comunidade gay pode se considerar ameaçada de extinção ou vítima de agressões organizadas comparáveis àquelas que se voltaram e voltam contra outros grupos humanos, especialmente religiosos.

Ao longo de toda a minha vida, nunca vi nem mesmo alguém perder o emprego, no Brasil, por ser homossexual. Ao contrário, já vi grupos homossexuais dominando por completo seus ambientes de trabalho, inclusive na mídia.

Se, apesar disso, o sentimento de discriminação continua real e constante, ele não pode ser explicado pela situação social objetiva dessa comunidade: sua causa deve estar em algum dado existencial mais permanente, ligado à própria condição de homossexual.

Talvez esta última contenha em si mesma algum estímulo estrutural ao sentimento de rejeição. A mim me parece que é exatamente isso o que acontece, e por um motivo bastante simples.

A identidade heterossexual é a simples tradução psíquica de uma auto-imagem corporal objetiva, de uma condição anatômica de nascença cuja expressão sexual acompanha literalmente a fisiologia da reprodução.

Ela não é problemática em si mesma. Já a identidade homossexual é uma construção bem complicada, montada aos poucos com as interpretações que o indivíduo dá aos seus desejos e fantasias sexuais.

Ninguém precisa “assumir” que é hetero: basta seguir a fisiologia. Se não houver nenhum obstáculo externo, nenhum trauma, a identidade heterossexual se desenvolverá sozinha, sem esforço.

Mas a opção homossexual é toda baseada na leitura que o indivíduo faz de desejos que podem ser bastante ambíguos e obscuros.

A variedade de tipos heterogêneos abrangidos na noção mesma de “homossexual” – desde o macho fortão atraído por outros iguais a ele até o transexual que odeia a condição masculina em que nasceu – já basta para mostrar que essa leitura não é nada fácil.

Trata-se de perceber desejos, interpretá-los, buscar suas afinidades no mundo em torno, assumi-los e fixá-los enfim numa auto-imagem estável, numa “identidade”. Não é preciso ser muito esperto para perceber que esse desejo, em todas as suas formas variadas, não é uma simples expressão de processos fisiológicos como no caso heterossexual (descontadas as variantes minoritárias deste último), mas vem de algum fator psíquico relativamente independente da fisiologia ao ponto de, na hipótese transexual, voltar-se decididamente contra ela.

A conclusão é que o desejo em si mesmo, o desejo consciente, assumido, afirmado – e não o desejo como mera manifestação passiva da fisiologia –, é a base da identidade homossexual.

Mas uma identidade fundada na pura afirmação do desejo é, por sua própria natureza, incerta e vacilante, porque toda frustração desse desejo será vivenciada não apenas como uma decepção amorosa, mas como um atentado contra a identidade mesma.

Normalmente, um heterossexual, quando suas pretensões amorosas são frustradas, vê nisso apenas um fracasso pessoal, não um ataque à heterossexualidade em geral. No homossexual, ao contrário, o fato de que a maioria das pessoas do seu próprio sexo não o deseje de maneira alguma já é, de algum modo, discriminação, não só à sua pessoa, mas à sua condição de homossexual e, pior ainda, à homossexualidade em si.

É por isso que os homossexuais se sentem cercados de discriminadores por todos os lados, mesmo quando ninguém os discrimina, no sentido estrito e jurídico em que a palavra discriminação se aplica a outras comunidades.

A simples repulsa física do heterossexual aos atos homossexuais já ressoa, nas suas almas, como um insulto humilhante, embora ao mesmo tempo lhes pareça totalmente natural e improblemática, moralmente, a sua própria repulsa ao intercurso com pessoas do sexo oposto e até com outro tipo de homossexuais, que tenham desejos diferentes dos seus.

Tempos atrás li sobre a polêmica surgida entre gays freqüentadores de saunas, que não admitiam a presença de transexuais nesse ambiente ultracarregado de símbolos de macheza. “Tenho nojo disso”, confessavam vários deles.

Imagine o que diria o movimento gay se declaração análoga viesse de heterossexuais. Seria um festival de processos. Mas o direito do gay a um ambiente moldado de acordo com a forma do seu erotismo pessoal não parecia ser questionável.

Nem muito menos o era o seu direito à repulsa ante os estímulos adversos – a mesma repulsa que o macho hetero sente ante a hipótese de ir para a cama com homos e transexuais, mas que neste caso se torna criminosa, no entender do movimento gay.

Em suma, para os gays, expressar a forma específica e particular dos seus desejos – e portanto expressar também a repulsa inversamente correspondente – é uma questão de identidade, uma questão mortalmente séria, portanto um “direito” inalienável que, no seu entender, só uma sociedade opressiva pode negar.

A repulsa do hetero ao homossexualismo, ao contrário, é uma violência inaceitável, como se ela não fosse uma reação tão espontânea e impremeditada quanto a dos gays machões pelos transexuais pelados numa sauna (um depoimento impressionante a respeito vem nas Memórias do Cárcere de Graciliano Ramos: o escritor, insuspeito de preconceitos reacionários, tinha tanto nojo físico dos homossexuais que, na prisão, rejeitava a comida feita pelo cozinheiro gay).

De acordo com a ideologia do movimento, só os gays têm, junto com o direito à atração, o direito à repulsa. Os heteros que guardem a sua em segredo, ao menos por enquanto. O ideal gay é eliminá-la por completo.

Mas isto só será possível quando todos os seres humanos forem homossexuais ao menos virtualmente. Daí a necessidade de ensinar o homossexualismo desde a escola primária.

Os objetivos do movimento gay vão muito além da mera proteção da comunidade contra perseguições, aliás inexistentes na maioria dos casos, a não ser que piadinhas ou expressões verbais de rejeição constituam algo assim como um genocídio.

Instaurar o monopólio gay do direito à repulsa exige a reforma integral da mente humana. A ideologia gay é a forma mais ambiciosa de radicalismo totalitário que o mundo já conheceu.

Bíblia proibida nos Jogos Olímpicos de Pequim

O gigante asiático, a quem incumbiram de realizar os Jogos da XXIX Olimpíada, tudo tem feito para seduzir os ocidentais, com o seu crescimento econômico, não olhando a meios para fazer a sua propaganda de "um regime, dois sistemas". Em alguns aspectos, os Jogos Olímpicos de Verão 2008, em Pequim, trazem-nos à memória os Jogos Olímpicos de Berlim, em 1936. O denominador comum é o aproveitamento mediático, que fazem, escondendo mazelas de regimes adversos às liberdades democráticas e aos direitos humanos. Em 1936, só dois países não se vergaram à saudação nazista, que deveriam vigorar naquelas olimpíadas: a Inglaterra e os Estados Unidos da América. No início deste mês, faleceu nos E.U.A., John Woodruff, o último dos doze atletas daquele país campeões de Berlim 1936, que se recusaram à saudação "nacional socialista". Chega-nos agora a notícia de que os organizadores dos Jogos Olímpicos de Pequim 2008 publicaram uma lista de "objetos proibidos" nas aldeias olímpicas onde se alojarão os atletas, onde estão incluídas as Bíblias . Segundo o jornal italiano La Gazzetta dello Sport, os organizadores alegaram "razões de segurança" e proibiram aos atletas de levar consigo qualquer outro símbolo religioso para os recintos olímpicos.
Não há dúvida que esta intolerância se soma a muitas outras exercidas contra os próprios nacionais, onde nenhuma religião não controlada pelo governo é proibida, e onde permanecem presos cinco Bispos, 15 sacerdotes e muitos que não renegam à sua fé.
Apesar de, numa operação de cosmética, o jornal "China Daily" informar que a aldeia olímpica terá temporariamente uma igreja católica (entenda-se: da Associação Patriótica da China, ligada ao governo chinês). Sabemos que o líder protestante Cai Zhuohua, condenado, em 2005, a três anos de prisão por "tráfico ilegal de bíblias", teria sido obrigado a costurar bolas que serão usadas nos próximos Jogos Olímpicos de Pequim. Quantos milhares não estarão nos campos de concentração, que nos fazem recordar os "gulags" soviéticos ou os "lagers" nazistas. "Laogais" chamam-se os gulags de Mao Tsé Tung, na China, que em inglês se dizem "Leogai: The Chinese Gulag. Quanto desse trabalho não será para as Olimpíadas de Pequim? E quanto não alimentará as baratas lojas dos "trezentos e cinquenta"? Quem defende os direitos humanos, mesmo os de liberdade religiosa?
Publicado na Quinta-Feira, dia 08 de Novembro de 2007, por Francisco DoloresFONTE: http://www.auniao.com/noticias/ver.php?id=11985

A Sopa Primordial – O Caso de Oparin e Companhia

Autor: Robson T. Fernandes



A origem da vida tem sido um dos pontos de debate no assunto Criação x Evolução. Para entender a idéia defendida pelo evolucionismo extraí um trecho do site da Universidade Federal de Mato Grosso que trata do assunto. Vejamos:



“Em 1936, Alexander Oparin propõe uma nova explicação para a origem da vida. Sua hipótese se resume nos seguintes fatos:




Na atmosfera primitiva do nosso planeta, existiriam metano, amônia, hidrogênio e vapor de água.
Sob altas temperaturas, em presença de centelhas elétricas e raios ultravioleta, tais gases teriam se combinado, originando aminoácidos, que ficavam flutuando na atmosfera.
Com a saturação de umidade da atmosfera, começaram a ocorrer as chuvas. Os aminoácidos eram arrastados para o solo.
Submetidos a aquecimento prolongado, os aminoácidos combinavam-se uns com os outros, formando proteínas.
As chuvas lavavam as rochas e conduziam as proteínas para os mares. Surgia uma "sopa de proteínas" nas águas mornas dos mares primitivos.
As proteínas dissolvidas em água formavam colóides. Os colóides se interpenetravam e originavam os coacervados.
Os coacervados englobavam moléculas de nucleoproteínas. Depois, organizavam-se em gotículas delimitadas por membrana lipoprotéica. Surgiam as primeiras células.
Essas células pioneiras eram muito simples e ainda não dispunham de um equipamento enzimático capaz de realizar a fotossíntese. Eram, portanto, heterótrofas. Só mais tarde, surgiram as células autótrofas, mais evoluídas. E isso permitiu o aparecimento dos seres de respiração aeróbia.
Atualmente, se discute a composição química da atmosfera primitiva do nosso planeta, preferindo alguns admitir que, em vez de metano, amônia, hidrogênio e vapor de água, existissem monóxido de carbono, dióxido de carbono, nitrogênio molecular e vapor de água.



Oparin não teve condições de provar sua hipótese. Mas, em 1953, Stanley Miller, na Universidade de Chicago, realizou em laboratório uma experiência. Colocou num balão de vidro: metano, amônia, hidrogênio e vapor de água. Submeteu-os a aquecimento prolongado. Uma centelha elétrica de alta tensão cortava continuamente o ambiente onde estavam contidos os gases. Ao fim de certo tempo, Miller comprovou o aparecimento de moléculas de aminoácido no interior do balão, que se acumulavam no tubo em U.”

(Fonte:http://www.ufmt.br/bionet/conteudos/15.07.04/Alex_oparin.htm)





Em primeiro lugar, é preciso listar as condições sugeridas por Oparin, como visto no texto da UFMT:



1. Atmosfera redutora

- sem oxigênio, mas rica em hidrogênio;

- Falta de ozônio nas camadas superiores da atmosfera;

- Bombardeamento constante da superfície da Terra com raios U.V.



2. O Hidrogênio (H2)

- Principal constituinte, tenderia a reduzir as outras moléculas;

- Atmosfera sem azoto e sem dióxido de carbono;



3. Produção de gases provenientes da atividade vulcânica.

- Hidrogênio (H2);

- Metano (CH4);

- Amoníaco (NH3);

- Vapor de água.



4. Complementos

- Atmosfera primitiva conteria ainda:

- Dióxido de carbono (CO2);

- Azoto (N2);

- Monóxido de carbono (CO);

- Sulfureto de hidrogênio (H2S).



Quero, a partir de agora, apresentar os Erros que Oparin cometeu, Miller repetiu, e tantos outros:



Oparin, Miller e outros afirmaram que a atmosfera primitiva era desprovida de O2. Afirmaram que o oxigênio era produzido pela vegetação, e que esta só viria surgir muito tempo depois.



Essa afirmação está errada!



Vejamos o que alguns cientistas dizem a respeito:



“Como outros aspectos da origem da Terra, a formação da sua atmosfera deriva da teoria escolhida para justificar a origem do sistema solar. Qualquer teoria séria, porém, envolve condições que deveriam ter levado ao acúmulo de uma atmosfera de gás em torno de qualquer corpo planetário suficientemente sólido para suportá-lo. Quais os gases presentes e em que proporções, são perguntas deixadas a cargo da especulação em lugar de qualquer certeza real”

J. H. Rush. The Dawn of Live, Garden City, pág. 79



“Não há prova científica que a Terra alguma vez tenha tido uma atmosfera sem oxigênio como os Evolucionistas requerem. Rochas mais antigas da Terra contêm evidências de terem sido formadas em uma atmosfera com oxigênio. Evidências de oxigênio livre têm sido encontradas em rochas supostamente 300 milhões de anos mais velhas que as primeiras células vivas”



Harry Clemmey e Nick Badham, "Oxygen in the Precambrian Atmosphere: An Evaluation of the Geological Evidence", p. 141 / "Smaller Planets Began with Oxidized Atmospheres", New Scientist, Vol. 87, No. 1209, p. 112.

John Gribbin, "Carbon Dioxide, Ammonia – and Life," New Scientist, Vol. 94, No. 1305, pp. 413-416



Portanto, afirmar que a atmosfera primitiva era desprovida de O2 é no mínimo demonstrar falta de conhecimento real das evidências encontradas, ou desejo de mentir para o proveito próprio.



Miller afirmou que a atmosfera primitiva era desprovida de O2 porque ele sabia que o O2 era responsável por destruir as moléculas muito antes delas atingirem o estágio de vida.



Miller afirmou que a atmosfera primitiva era rica em Amônia, todavia a amônia se decompõe com a luz Ultravioleta.



“A terra não tinha uma atmosfera de Metano, Amônia e Hidrogênio ... Nunca houve uma atmosfera assim ... Há boas evidências de que a terra sempre teve oxigênio em sua atmosfera”

Duane Gish (Bioquímico)



É curioso o fato de Oparin, Miller e outros realizarem um verdadeiro malabarismo, pois em determinado momento, organismos que não conseguiam viver com oxigênio transformaram-se (talvez gradualmente) em organismos que não conseguem viver sem oxigênio! Organismos que não precisavam de água transformam-se em organismos que precisam de água. Organismos que precisavam de calor transformam-se em organismos que não precisam de calor.



Em seu experimento, Miller e outros afirmaram que as moléculas não foram destruídas pelos raios U.V., e foram levadas pelas chuvas, se distribuindo por lagos, rios e oceanos.



Nós temos outro problema aqui. Qualquer estudante de química sabe que a água impede a formação dos elos entre as moléculas, ainda impede a formação de moléculas mais complexas, necessárias à vida, e que os aminoácidos se dissolvem facilmente na água.



Sabendo disso, Miller, disse que surgiram moléculas especiais (catalisadoras), para bloquear os efeitos químicos da água.



Primeiro, nós sabemos que não existem provas da existência desses catalisadores. E mais, esses “catalisadores” não estão presentes no experimento de Oparin, de Miller e etc.


Segundo, não se sabe como esses supostos catalisadores surgiram. Nenhuma explicação foi dada.


Nesse mesmo seguimento experimental, vários outros evolucionistas surgiram na tentativa de dar respaldo ao experimento de Oparin e de Miller. Entre eles Sidney Fox.


Fox afirmou que os aminoácidos foram jogados do oceano primordial sobre uma superfície muito quente, tal como a borda de um vulcão em atividade, o que fez com que a água evaporasse e os aminoácidos se interligassem.


Qualquer estudante de química deve saber que aquecer aminoácidos produz um alcatrão marrom escuro, malcheiroso, e não proteínas detectáveis. Coisa essa que Fox omitiu.



Sidney Fox afirmou que se uma porção muito grande de um de três aminoácidos diferentes for adicionada a uma mistura de aminoácidos purificados e aquecida em um forno de laboratório, eles se juntam.

É preciso saber que neste caso, não se produz proteínas, e sim uma estrutura química ligeiramente diferente, os proteinóides.


Com relação aos proteinóides veja o que Shapiro diz:



“(A teoria dos Proteinóides) atraiu a ira de muitos críticos veementes, variando do químico Stanley Miller... a criacionistas como Duane Gish. Talvez não haja nenhum outro ponto da teoria da origem da vida em que possamos encontrar tal harmonia entre evolucionistas e criacionistas, como na condenação da suposta importância dos experimentos de Sidney Fox”.

Robert Shapiro, Origins: A Skeptic Guide to the Creation of Life on Earth, pág. 192



Portanto, os próprios evolucionistas – sinceros – apresentam suas reprovações quanto ao experimento de Sidney Fox.


Fox afirmou que os aminoácidos foram jogados em uma superfície muito quente, e que o calor ou uma fagulha juntaria os aminoácidos.


Qualquer estudante de química, que seja um pouco mais dedicado e honesto, sabe que uma fagulha (seja um raio, calor do vulcão etc.) é capaz de juntar os aminoácidos, porém, também os separa. E mais, sabe-se que uma fagulha os destrói melhor que os cria.


É sabido que Miller roteou (direcionou) os gases, para poder prender (isolar) as moléculas que desejava e descartar as que não lhe interessavam. Isso se chama trapaça.


Mas, como não é surpresa, isso é típico em experimentos evolucionistas.


Oparin afirmou que conseguiu produzir aminoácidos, proteínas...


A mesma afirmação foi feita por Miller, por exemplo.


O fato é que qualquer estudante de química e biologia deveria saber que os aminoácidos canhotos são os responsáveis por originar as proteínas da vida, e os aminoácidos destros são os responsáveis por impedir a produção das proteínas da vida. Assim sendo, tanto o experimento de Oparin, como o de Miller e de vários outros terminaram produzindo aminoácidos canhotos e destros. Ou seja, uma solução estéril.


Mais uma vez trapacearam.


Isolaram os aminoácidos destros e selecionaram os aminoácidos canhotos.


Na verdade, o resultado final dos experimentos foi:



Piche (Tóxico) - 85%

Ácidos carboxílicos (Tóxico) - 13%

Aminoácidos - 2%

_________

VENENO



Essa "SOPA", "CALDO PRIMITIVO", "CALDO PRIMORDIAL" OU "SOPA PRÉ-BIÓTICA" é apenas mais uma fraude do evolucionismo.

Michael Denton afirma corretamente o seguinte:



"Considerando o modo como a sopa pré-biótica é referida em tantas discussões sobre a origem da vida como uma realidade já estabelecida, é de certo modo um choque perceber que não há absolutamente nenhuma evidência positiva de sua existência"

Michael Denton, Evolution: A Theory in Crisis, pág. 261


Dessa forma, os estudantes de Biologia e Química deveriam pesquisar de forma mais apurada aquilo que seus professores estão lhes ensinando, para verificar se estão sendo sinceros naquilo que lhes transmitem.



O Dr. George Wald, que é Professor de Biologia na Universidade de Harvard, que recebeu o Prêmio Nobel de Medicina em 1967, e publica para as mais conhecidas entidades no mundo, afirmou o seguinte, acerca do experimento de Oparin, Miller...:



"Contamos esta história para os primeiranistas de Biologia como se ela representasse um triunfo da razão sobre o misticismo. Mas, de fato trata-se de quase justamente o oposto. O ponto de vista razoável seria crer na geração espontânea; a única alternativa seria crer no ato único, primário, da criação sobrenatural. Não existe uma terceira posição. Por este motivo, diversos cientistas há um século decidiram considerar a crença na geração espontânea como uma necessidade filosófica. Um sintoma da pobreza filosófica de nossa época é a desconsideração desta necessidade. A maioria dos biólogos modernos, tendo verificado com satisfação a queda da hipótese da geração espontânea, mas sem estarem dispostos a aceitar a crença alternativa na criação especial, ficou sem outra opção”



George Wald, "The Origin of Live", Scientific American, vol. 191, 2, pg 46



Isso é exatamente o que ocorre com os evolucionistas. Como não têm outra opção, a não ser aceitar o ato criador de Deus, decidiram acreditar nessa estória que é contada para os estudantes de primeiro ano de Biologia. Uma fraude.



É realmente uma pena que alguns tenham decidido continuar acreditando nessa farsa.

Globo investe na imagem positiva do homossexualismo para educar seu público noveleiro

Estimados amigos Na matéria abaixo, Globo distorce ou aceita a distorção de alguns fatos importantes. Os pais que são opostos ao homossexualismo em suas famílias são sumariamente condenados com a denominação de "machistas". Machista, conforme a ideologia feminazista, é também o homem que desempenha a função de cabeça da família, conforme a Palavra de Deus estabelece como padrão de normalidade conjugal na sociedasde. O artigo já de cara não aceita neutralidade, mostrando que o natural é um pai aceitando o homossexualismo do filho. O texto, nem de longe, insinua que os pais devem procurar apoio para ajudar os filhos. A proposta da Globo é apenas a aceitação da anormalidade. Nenhum líder pró-família foi ouvido pela Globo, que escolheu dar voz apenas ao "cientista social" Luiz Mott, envolvido recentemente em escândalo de defesa da pedofilia, segundo texto de Jael Savelli: http://juliosevero.blogspot.com/2007/08/luiz-mott-pedofilia-j.html No artigo, Mott alega que os homossexuais perfazem 10% da população do Brasil. Quem primeiro espalhou o rumor dos 10% foi Alfred Kinsey, cuja pesquisa foi comprovada como fraudulenta por vários livros científicos recentes. Leia também meu artigo sobre o hábito dos gayzistas e seus amigos manipularem dados e estatísticas: http://juliosevero.blogspot.com/2007/06/propaganda-e-mentira-na-defesa-das-leis.html Como não seria de estranhar, a matéria abaixo, da Globo, elogia a novela da Globo que literalmente ensina os pais a aceitar o homossexualismo na vida dos filhos. A Globo assim se une a Lula em seus esforços de promover a agenda homossexual no Brasil. Lula agora tem dois poderosos amigos: a Globo, que é pró-aborto e pró-homossexualismo, e Bispo Edir Macedo, que usa sua TV para promover atitudes favoráveis ao aborto.

Julio Severo Veja também: O “discreto” apoio da Rede Globo aos projetos anti-homofobiahttp://juliosevero.blogspot.com/2007/09/o-discreto-apoio-da-rede-globo-aos.html Lula & Bispo Macedo: alianças estranhas garantem a “liberdade de imprensa” no Brasilhttp://juliosevero.blogspot.com/2007/09/lula-bispo-macedo-alianas-estranhas.html Bispo Macedo e abortohttp://juliosevero.blogspot.com/2007/10/bispo-macedo-e-aborto.html Abaixo, matéria tendenciosa da Globo:Como vivem os 'Bernardinhos' do BrasilPersonagem de 'Duas Caras' evitava revelar homossexualidade para os pais. Para grupo gay, há famílias que têm dificuldade para entender a opção sexual dos filhos.Adriana Chaves Especial para o G1, em São Paulo

Rede Globo Bernardinho é interpretado pelo ator Thiago Mendonça Bernardo, o personagem interpretado pelo ator Nuno Leal Maia na novela "Duas Caras", vive um drama desde que flagrou o filho - Bernardinho (Thiago Mendonça) - com um homem na cama. De um lado, ele se depara com sua formação machista, que o impede de aceitar um filho gay; do outro, com seu amor de pai. Embora a questão esteja cada mais presente na mídia, ainda são raros os casos de pais que aceitam com facilidade a orientação sexual de filhos gays e lésbicas. Não existem estatísticas oficiais, mas o Grupo Gay da Bahia (GGB) estima que a maior parte dos homossexuais enfrente problemas com a família ou opte por esconder sua opção sexual dos pais. Segundo o fundador do GGB, o cientista social e professor Luiz Mott, 61 anos, gays, lésbicas e travestis somam 19 milhões de pessoas, cerca de 10% do total da população brasileira. "Trata-se da minoria social mais discriminada porque o preconceito começa dentro de casa, onde os pais não aceitam a orientação. Quando percebem que os filhos vão se tornar gays e lésbicas, insultam, espancam e chegam a expulsá-los de casa."

Edith fundou Ong para entender homossexualidade do filho Marcello Modesto Para ele, "a TV hoje mostra mais a realidade dos gays em algumas obras, como algumas novelas, mas ainda de forma tímida". Duas Caras vem abordando o processo de descoberta e aceitação de um gay em sua família. Para Thiago Mendonça, seu personagem, o Bernardinho, "é assumido e bem resolvido com ele, por mais que não pratique". "Quem tem problema com a sexualidade é o pai e a família. Ele não bota tudo para fora por respeito ao pai. A novela faz um convite nesse sentido, mostrando a questão para que se abra um canal para discussão." O autor da trama, Agnaldo Silva, acredita que a questão extrapole a opção sexual. Na novela, Bernardinho mantém forte amizade com Dália, uma garota viciada em drogas. "Gosto muito do romance entre Bernardinho e Dália. Ele é assumidamente gay, mas se apaixona por essa mulher. Não é um sentimento sensual e é ao mesmo tempo, porque eles gostam de se agarrar, de se tocar e ficam conversando até tarde. Acredito que, na verdade, a gente se apaixona pelas pessoas."

Amor acima de tudo Vilma de Moura Ruiz Lupo sempre aceitou o filho, eleito Mr. Gay neste ano A cabeleireira e cantora gospel Vilma de Moura Ruiz Lupo, 59 anos, afirma nunca ter tido problemas para aceitar a homossexualidade do filho, o publicitário Luciano Lupo, 27 anos, eleito o gay mais bonito do Brasil. "Nunca fez diferença para mim. É o meu orgulho, um filho de ouro." A dona-de-casa B.C. (quis ter seu nome preservado), 57 anos, ficou sabendo que seu filho mais novo, o produtor de televisão E.C., 25 anos, era homossexual há 5 anos. “Soube por ele mesmo. Sempre tivemos uma boa interação e ele sabia que, para mim, isso nunca seria um problema.” De acordo com ela, sua maior dificuldade foi perceber o sofrimento do filho para tentar se aceitar e não poder ajudá-lo. “Ele demorou a assumir para si mesmo e teve muitos problemas de saúde. Com 17, 18 anos, teve úlcera e outros problemas sérios, até que se resolveu. Se apaixonou e não teve mais problema nenhum.” Embora não se oponha à orientação sexual do filho, o pai do rapaz evita falar sobre o assunto, segundo B. “Mesmo quando eu só desconfiava, falava para o meu marido, mas ele não comentava. Hoje, o namorado do meu filho freqüenta nossa casa, mas a relação entre eles é superficial, até porque o rapaz ainda está passando por esse período de aceitação e isso se reflete nos relacionamentos dele.”

Fase de renascimento Para a escritora e professora universitária Edith Modesto, 69 anos, a maioria das mães tem muita dificuldade em aceitar filhos homossexuais. Mãe de sete filhos, Edith soube que o caçula Marcello Modesto, atualmente com 36 anos, era gay quando ele tinha 21 anos. “Quando o filho da sai do armário [expressão usada para definir os homossexuais que assumem essa orientação sexual], a mãe entra.” De acordo com ela, a maioria dos pais que aparecem dizendo que aceitam os filhos, se referem apenas ao momento atual, após aprenderem a lidar com essa nova realidade, desconsiderando a fase de pré-aceitação. “É um renascimento, os pais têm de se reinventar internamente e aceitar aquele novo filho, aquela nova filha, que é diferente do que conheciam. Eu tive de aceitar o gay que estava dentro do meu filho”, afirmou a escritora, que já tratou do tema em dois livros. “Nunca desconfiei de absolutamente nada. Percebi que tinha um problema porque ele começou a ficar muito triste e a se afastar. Aí lembrei que nunca tinha tido namorada e perguntei [se ele era gay], esperando que falasse não. Aí ele começou a chorar. Foi aquela paulada, muito difícil.” A escritora acabou fundando a ONG Grupo de Pais de Homossexuais para tentar reaproximar pais e filhos gays e lésbicas. “Meu trabalho não é militância. Não estava aceitando meu filho e pensei que, se conseguisse conversar com outra mãe como eu, me sentiria melhor. Assim começou o grupo, que hoje tem 200 associados.” Ela acredita que o fato de o tema ser tratado com mais freqüência e naturalidade pela mídia ajuda a diminuir o preconceito social, mas não alivia o drama das famílias. “As pessoas começam a aceitar que exista um homossexual na casa do outro, não na própria casa.”

Auto-aceitação O escritor e ex-BBB Jean Wyllys, 32 anos, também sofreu para assumir sua homossexualidade para a mãe, Inalva de Matos Santos, 63 anos. “Eu nasci no interior da Bahia, com toda aquela mentalidade que há em relação a qualquer diferença. Era um menino delicado, quase afeminado. Enfrentei todos os problemas dessa fase.” “Aos 16 anos, me interessei por um rapaz e contei para minha mãe. Não foi uma coisa tranqüila. Ela temia porque a imagem dela sobre a homossexualidade é a que é empurrada pela mídia. Ela tinha medo que eu virasse travesti”, disse Wyllys. "Disse para ela ‘sou homem de verdade, sou honrado e vou construir uma vida assim’. Como ela confiava muito em mim, aceitou. Depois que falei, que enfrentei o medo de ser e de existir com meus desejos, tudo melhorou. Enquanto minha defesa era negar a orientação sexual , eu não era, não existia”, afirmou.

Desejo Camuflado Há casos ainda de gays e lésbicas que simplesmente optam por esconder essa condição da família, como o modelo Guilherme Faroni (nome artístico), 20 anos, que “disfarça” sua orientação sexual para não ter problemas com família e amigos. “Sou de uma família muito tradicional no Espírito Santo, muito conhecida. Tive de passar pela vida como heterossexual, ter namoradas e até me corrigir na postura, na maneira de andar e de sentar para não chamar a atenção”, afirmou Faroni. Ele disse que nunca tentou conversar com os pais porque sabe que “a resistência é muito grande”. “Dos 15 aos 18 anos começou a fase em que fui me descobrindo e tendo contato com pessoas do mesmo sexo, tendo atração, sem poder me expor. Acredito que as pessoas de classe média baixa se revelam mais fácil, não são tão ligadas nessa questão da sociedade. Eu tenho medo de me revelar e acredito que não desconfiam de mim.” O modelo contou que toma todas as precauções para evitar ser “descoberto”. “Eu excluo histórico de sites gays que visito na internet e evito me relacionar com homens na minha cidade. Tive poucos relacionamentos homossexuais aqui. Só consegui ter namorados quando estava fora, quando fazia vários trabalhos para minha agência no Rio e em São Paulo.” No Espírito Santo, ele teve vários relacionamentos com mulheres. “Tive namoros longos com mulheres, de 4 anos e de 2 anos e 8 meses, sem contar vários casos com meninas, para ter sempre fama de galinha e tirar o foco do homossexual. Faz um ano que não tenho um namoro duradouro, mas, mesmo quando estou numa relação, sempre traio. Justamente por não ter atração por uma menina e para verem que estou traindo.” Fonte:http://g1.globo.com/Noticias/Brasil/0,,MUL167859-5598,00-COMO+VIVEM+OS+BERNARDINHOS+DO+BRASIL.html

Premonição: Deus ou o diabo - De quem procedem as premonições?

Este artigo foi extraído de: www.virtueonline.org
por João Flávio Martinez do CACP


A novela “Mulheres apaixonadas”, de Manoel Carlos e Ricardo Waddington, fez muito sucesso em nossa sociedade e, infelizmente, até mesmo na casa de muitos cristãos.

Como é de praxe, a novela foi recheada com os ingredientes de sempre: adultério, promiscuidade, homossexualidade... Entretanto, um dos elementos que mais se destacou foram as premonições obtidas pela menina Salete.

Certo anjo, em forma de criança, aparecia à personagem com revelações sobre seu futuro vaticinando a morte de sua mãe, deixando a menina em desespero. Segundo a novela, o anjo, quando aparecia, despertava medo, calafrios e grande pavor. Até mesmo os personagens que não acreditavam em suas manifestações sentiam arrepios quando ouviam a menina Salete contar suas visões.

Certo anjo, em forma de criança, aparecia à personagem com revelações sobre seu futuro vaticinando a morte de sua mãe, deixando a menina em desespero. Segundo a novela, o anjo, quando aparecia, despertava medo, calafrios e grande pavor. Até mesmo os personagens que não acreditavam em suas manifestações sentiam arrepios quando ouviam a menina Salete contar suas visões.

Tais visões e premonições fizeram tanto sucesso que jornais e programas de auditório exploraram intensamente o tema – seria ou não possível ocorrer premonições como as da menina Salete?

Entretanto, o tema foi previamente explorado pelo cinema norte-americano, que já produziu dois filmes cujo enredo se desenvolve em torno de premonições de mortes das quais é impossível safar-se.

Tudo isso suscitou o desejo de alguns leitores em ver algo sobre o assunto publicado em Defesa da Fé. Assim, impulsionados por esta necessidade, e com a finalidade de elucidar nossos leitores, queremos, neste sucinto texto, descrever como o espiritismo e a Bíblia encaram esta questão.

O que é premonição? O diabo pode gerar premonições? Como saber? Vejamos.

Definindo a terminologia da palavra premonição

O dicionário Aurélio define o termo da seguinte forma: “sensação ou advertência antecipada do que vai acontecer; pressentimento. Pensamento ou sonho que parece anunciar-nos o futuro. Circunstância ou fato que deve ser tomado como aviso; presságio”. Neste caso, como podemos ver, a definição do termo premonição engloba as adivinhações e, em certo sentido, até mesmo as profecias.

Munidos desta simples significação, constatamos que tal prática existe desde os primórdios da humanidade, sobretudo entre os povos animistas, cuja crença atribui alma a todas as coisas e fenômenos naturais, supostamente capazes de agir conforme sua finalidade. Nos textos bíblicos do Antigo Testamento, há vários casos em que adivinhos compunham classes respeitadas e atuavam juntos aos reis e faraós (Cf. Êx 8.7).

Premonições segundo o espiritismo

Na concepção espírita/esotérica, a premonição é interpretada como um dom especial dispensado a indivíduos com missões específicas aqui na terra, por isso essas pessoas devem procurar “desenvolver” esse talento.

É válido esclarecer que “se desenvolver”, segundo o espiritismo, significa tornar-se dependente dos espíritos-guias. Diante disto, enquanto houver uma dúvida, uma barreira à ação dos espíritos, a pessoa não pode ser considerada desenvolvida.

Somente quando toda a sua mente se rende, sua vontade é dominada, sua razão é controlada e todo o seu intelecto é dominado pelos espíritos, o indivíduo recebe liberação, podendo ser considerado uma pessoa “desenvolvida”.

Entretanto, os fatos nunca param neste estágio, pois novas obrigações vêm sobre o indivíduo, que é obrigado a observá-las, tais como: fazer caridade, dar “passagens” a outros espíritos, desenvolver outros dons e, finalmente, tornar-se um médium.

Ou seja, o que havia sido iniciado como um “desenvolvimento espiritual”, para compreender melhor o dom da premonição, acaba se tornando em escravidão pessoal!

Satanás pode gerar premonições?

A Bíblia não nega que Satanás tem poder; ao contrário, reconhece sua força. Observem as palavras proferidas pelo Senhor ao apóstolo Paulo: “Levanta-te e põe-te sobre teus pés, porque te apareci por isto, para te pôr por ministro e testemunha tanto das coisas que tens visto como daquelas pelas quais te aparecerei ainda; livrando-te deste povo, e dos gentios, a quem agora te envio, para lhes abrires os olhos, e das trevas os converteres à luz, e do poder de Satanás a Deus; a fim de que recebam a remissão de pecados, e herança entre os que são santificados pela fé em mim” (At 26.16-18, grifo do autor).

Notem que o texto fala sobre o poder de Satanás. O mesmo apóstolo também transmitiu à Igreja algo muito importante sobre as habilidades de Satanás: “E não é maravilha, porque o próprio Satanás se transfigura em anjo de luz.

Não é muito, pois, que os seus ministros se transfigurem em ministros da justiça; o fim dos quais será conforme as suas obras” (2Co 11.14,15).

Por conseguinte, Satanás pode facilmente gerar premonições malignas, porém, estas só ocorrem com indivíduos que não caminham com Deus, com aqueles que ainda não nasceram de novo.

Essas manifestações sem propósito são fatos que comprovam como o diabo é sutil, mostrando novamente que ele pode se manifestar vestido de “anjo de luz” para ludibriar os incautos.

Deus pode gerar premonições?

Certa feita, o apóstolo Paulo teve uma premonição da parte de Deus, por meio da qual um homem lhe rogava: “Passa a Macedônia, e ajuda-nos” (At 16.9). Paulo, prontamente, obedeceu (v.10), pois concluiu que era o Senhor quem o estava chamando para pregar o evangelho naquela localidade.

Observem o propósito do fato, porque, naquele mesmo capítulo de Atos, nos é informado que Paulo e Silas chegaram a Filipos e, por vários dias, enquanto pregavam pelas praças a Palavra de Deus, foram seguidos por uma jovem que tinha um espírito de adivinhação, bradando incessantemente pelas ruas: “Estes homens, que nos anunciam o caminho da Salvação, são servos do Deus altíssimo”.

A narração bíblica afirma que, por adivinhação, a moça obtinha grande lucro aos seus patrões. Diante desta circunstância, Paulo, então indignado, expulsou dela aquele espírito mau. O espírito era um demônio (At 16.18).

O leitor pode observar que se trata de duas experiências de premonição. No primeiro caso, Paulo teve o conhecimento antecipado de que deveria seguir para a Macedônia e lá anunciar o evangelho, a premonição era verdadeira e derivava dos desígnios de Deus.

No segundo caso, a moça que gritava pelas ruas possuía um espírito de adivinhação e sua premonição acerca de Paulo e Silas era igualmente verdadeira. O que poderia ser censurado então? O problema era a fonte de sua premonição, pois seu poder em prever o futuro e adivinhar fatos derivava da parte dos demônios.

Assim, realmente podem ocorrer casos como o explorado pela mídia, mas vejamos algumas proposições teológicas e factuais sobre a questão e por que acreditamos que essas premonições não seriam provenientes da parte de Deus:

1.) O anjo que aparecia na novela é um menino, mas na Bíblia não há registro de aparições de anjos infantis. Sempre que houve aparições de anjos na Bíblia eles vieram em suas formas celestiais (Cf. Is 6; Ez 1) ou em forma de homens (Cf. Gn 18; Lc 24.4).

2.) O menino anjo causava extremo pavor e desespero em seus aparecimentos, trazendo escravidão e deixando as pessoas sem paz de espírito, mas, em oposição a isto, a Bíblia declara que onde há o Espírito do Senhor há liberdade e paz (Cf. 2Co 3.17; Rm 8.15).

3.) A linguagem do menino anjo não era bíblica, pois os anjos bíblicos não dizem o que querem, somente reproduzem a Palavra de Deus. Observem: “Revelação de Jesus Cristo, a qual Deus lhe deu, para mostrar aos seus servos as coisas que brevemente devem acontecer; e pelo seu anjo as enviou, e as notificou a João seu servo; o qual testificou da palavra de Deus, e do testemunho de Jesus Cristo, e de tudo o que tem visto” (Ap.1.1,2; grifo do autor).

4.) Ainda cabem aqui as premonições derivadas do próprio homem que, por sua vez, pode agir de má-fé, arquitetando presságios com a finalidade de aproveitar o misticismo popular para se autopromover.

Como saber se tal revelação provém ou não de Deus?

Moisés deixou o “fundamento” para que o povo de Israel pudesse saber se as premonições preditas vinham da parte de Deus ou não. Se o sinal ou premonição acontecesse, o profeta era verdadeiro e se não acontecesse, um charlatão e falso profeta (Dt 18.2,22).

O maior problema se constrói quando o falso profeta ou visionário fala e seu vaticínio se cumpre. Sempre há uma porcentagem de acertos nessas premonições. Até os magos de Faraó, no Egito, apesar de não conseguirem reproduzir todos os milagres que Deus operou por meio de Moisés, fizeram alguns milagres com muita precisão (Êx 8.7).

Como saber, então?

A Palavra de Deus pode explicar isto, esclarecendo, mediante o próprio Moisés, qual é o propósito de Deus quanto à permissão de um sinal ou prodígio: “Quando o profeta ou sonhador de sonhos se levantar no meio de ti, e te der um sinal ou prodígio, e suceder o tal sinal ou prodígio, de que te houver falado, dizendo: Vamos após outros deuses, que não conheceste, e sirvamo-los; não ouvirás as palavras daquele profeta ou sonhador de sonhos; porquanto o SENHOR vosso Deus vos prova, para saber se amais o SENHOR vosso Deus com todo o vosso coração, e com toda a vossa alma” (Dt 13.1-3; grifo do autor).

O texto supracitado nos mostra a possibilidade de uma previsão acontecer, mesmo sendo elaborada por um falso profeta ou por uma profetisa. Por isso, temos de estar sempre atentos.

Para os que buscam as premonições

Para aqueles que gostam de premonições, e as buscam, gostaríamos de informá-los que Deus já revelou na Bíblia seu plano para o futuro de todos os homens e condena, de forma contundente, todos aqueles que querem descobrir futuros acontecimentos pela boca dos adivinhadores e feiticeiros (Ap 21.8).

Se a nossa vida está nas mãos do Senhor, já somos mais do que vencedores, independente das adversidades que possam se levantar em um futuro próximo (Rm 8.37). O que importa, em suma, é estarmos hoje com Deus. Do nosso futuro o Senhor há de cuidar!

Como a Grã-Bretanha está transformando o Cristianismo em um crime

Melanie Phillips



“Quanto tempo levará até que o Cristianismo se torne ilegal na Grã-Bretanha? Essa não é mais uma questão inteiramente absurda ou ofensiva quanto poderia parecer. Um militante cristão evangélico, Stephen Green, foi preso e processado a semana passada sob a acusação de palavras ou comportamento ameaçador, abusivo ou insultuoso.



Mas, qual foi o seu comportamento? Apenas tentar pacificamente distribuir folhetos em uma manifestação gay em Cardiff. E o que estava impresso naqueles folhetos que eram ameaçadores, abusivos ou insultuosos que poderiam atrair a plena força da Lei? Nada mais, nada menos que as palavras majestosas da Bíblia Edição King James, de 1611.



O problema foi que eram passagens da Bíblia que proíbe a homossexualidade. Os panfletos também exortavam os homossexuais “deixem os seus pecados e serão salvos”. Mas, para a imprensa secular da cultura dos direitos humanos, o único pecado é dizer que a homossexualidade é um pecado.



Admitamos que o Sr. Green não seja alguém popular; outros cristãos podem considerá-lo um extremado. Mas a nossa sociedade agora está tão de cabeça para baixo que pelo fato de o mesmo ter sustentado uma crença fundamental do Cristianismo, ele foi tratado como um criminoso.



E, ao mesmo tempo, a Polícia está ainda relutante em agir contra Islamistas zelotas que, abusando da liberdade britânica, pregam o ódio e incitam contra o Ocidente.



O Preconceito



A Bíblia é o código moral que sustenta a nossa civilização. Mas a lógica da ação da Polícia contra o Sr. Green seguramente nos leva à inescapável conclusão de que a Bíblia é em si mesma um “discurso odiento” e deve ser banida.



Este bizarro estado de coisas tem chegado a esse ponto graças a nossa cultura de direitos humanos, que automaticamente defende as minorias contra as maiorias. Como resultado ninguém pode tecer nenhum comentário negativo acerca de uma minoria sem que seja acusado de preconceito ou discriminação.



O problema para o Cristianismo é que ele sustenta que homossexualidade é errada. Isso, contudo não é mais permitido dizer porque se estaria referindo a uma pratica de uma minoria como pecaminosa.



Assim ninguém pode mais sustentar um princípio de sua própria fé sem ser acusado de preconceito. Esse dilema está presentemente desagregando a própria Igreja da Inglaterra. Mas está, também, invertendo a nossa própria noção de justiça.



A autora Lynett Burrows recebeu uma advertência da polícia metropolitana meramente por sugerir que pessoas gays não seriam ideais como pais adotivos. O antigo líder do Conselho Mulçumano da Grã-Bretanha, Sir Ikbal Sacranie também sofreu o mesmo tratamento quando disse que a homossexualidade era perigosa.



Vale destacar, neste último caso a acusação foi suavemente retirada. Se há uma coisa que apavora o nosso aparato policial ainda mais do que ser chamado de homofóbico é ser chamado de islamofóbico – mesmo que os fundamentalistas islâmicos sejam uma real ameaça aos direitos das pessoas gays.



Se isso não fosse tão atemorizante, seria hilário. Os cristãos, em contraste recebem um tratamento muito diferente.



Um idoso pregador evangélico, Harry Hammond foi considerado culpado de ofensa a ordem pública após ter carregado um pôster pedindo o fim da homossexualidade, da lesbianidade e da imoralidade. Embora ele tenha sido vítima de ataques físicos quando à multidão jogou detritos e água sobre ele, somente ele foi processado.



Em Lancashire os aposentados Joe e Helen Roberts foram interrogados pela polícia durante 80 minutos acerca do seu ponto de vista “homofóbico” depois de que eles simplesmente tinham pedido a sua Câmara Municipal para expor literatura cristã nos mesmos prédios públicos onde se expunham panfletos pelos direitos dos gays.



Atemorizar o Cristianismo está rapidamente se tornando o credo que não ousa dizer o seu nome. Isto está sendo elaborado a partir de um script nacional de ideologias que estão buscando promover o seu desaparecimento.



Ontem, o prefeito de Londres Ken Livingstone disse em uma entrevista radiofônica que a Grã-Bretanha “não é mais um país cristão”, porque as pessoas não vão mais a igreja.



As autoridades locais e os corpos governamentais estão sistematicamente atentando para riscar o Cristianismo de sua existência por se recusar a liberar verbas para grupos voluntários cristãos sob o argumento que ser cristão significa que eles não estão comprometidos com a “diversidade”.



Desse modo o governo local e central tem-se recusado continuar subsidiando o programa de treinamento vocacional do Centro Highfields Happy Hands, em Derbyshire para jovens infratores e alunos expulsos de escolas, a despeito do seu impressionante sucesso, simplesmente porque ele é dirigido com um claro ethos cristão.



A Câmara Municipal de Norfolk objetou a inclusão da palavra “cristão” nos estatutos da Casa Barnabé que abriga jovens sem-teto em Kingslynn, Norfolk. E a Corporação de Habitação, a maior financiadora da Associação Crista de Moços de Ronfort, em Essex, que cuida de dezenas de jovens necessitados, objetou o fato de que apenas cristãos eram membros da diretoria – que significa, disseram, que a ACM não era capaz de “diversidade” embora ela seja aberta a pessoas de qualquer fé ou de nenhuma.



A agenda da diversidade, em outras palavras, é uma justificativa para um ataque ao Cristianismo. E para culminar tudo isso nem sequer poderemos esperar apoio do futuro monarca na linha de sucessão, pois o Príncipe Charles disse que quando ele se tornar rei, ele não vai mais ser o Defensor da Fé, mas o “Defensor das Crenças”.



Mas o Cristianismo ainda é a religião oficial desse país. Todas as suas instituições, a sua história, e sua cultura estão permeadas por ele; a Grã-Bretanha perderia sua identidade, seus valores, e sua coesão sem ele. Mas os direitos das minorias agora estão sendo contra ele como uma pedra destruidora.



O que começou como um recomendável desejo de se banir o ódio contra a minoria gay tem se metamorfoseado contra a maioria cristã. Comportamentos que eram previamente como transgressões morais às normas da Bíblia, estão agora, ao contrário, se tornando a norma – e os valores bíblicos estão sendo tratados como algo aquém de uma pálida aceitação de comportamento.



Isso não é acidental. A sagrada doutrina dos direitos humanos – que se explicita a si mesmo como sendo a religião para uma era sem Deus – é um meio pelo qual o secularismo está sistematicamente solapando as raízes cristãs da nossa civilização, sob o argumento que a religião é inerentemente obscura, preconceituosa e divisiva.



O Cristianismo tem sido destronado como o credo governante desse país sob o argumento de que a igualdade requer status igual para as crenças minoritárias e o secularismo. Como resultado, ele está sendo marginalizado e transformado em não mais do que uma relíquia de curiosidade cultural.



Ofensivo



Isso é um processo diante do qual a Igreja da Inglaterra não tem estado mais de joelhos, mas seguindo a onda do colapso moral e cultural, de acordo com a doutrina do multiculturalismo – e ainda se perguntam porque as suas igrejas estão tão vazias, enquanto aquelas formadas por evangélicos determinados como o Sr. Stephen Green estão superlotadas até o teto.



Como um resultado o Cristianismo está sendo progressivamente removido da esfera pública. Várias Câmaras têm banido o Natal sob o argumento de que ele é “demasiado cristão” e, em conseqüência, “ofensivo” às pessoas de outras crenças, e o estão substituindo por “festivais de inverno” sem conteúdo.



Esse ataque ao Cristianismo não é algo que está acontecendo lá em Alice no País das Maravilhas. E não é apenas uma ameaça à liberdade de expressão e à liberdade religiosa. Ele é um ataque frontal à identidade nacional e aos valores desse país – e como tal irá destruir aquelas liberdades que o próprio Cristianismo criou”.



Fonte: www.dailymail.co.uk

A nova religião nacional

por Olavo de Carvalho em 27 de março de 2007

Resumo: A discriminação e marginalização dos homossexuais é real e grave nos países islâmicos e comunistas, mas as alianças políticas do movimento gay fazem com que ele prefira se manter calado quanto a esse ponto, atacando, ao contrário, as nações que mais mimam e protegem os homossexuais.

Atos libidinosos num templo religioso tipificam nitidamente o crime de ultraje a culto, previsto no art. 208 do Código Penal. A proposta de lei 5003/2001 (hoje essa lei se encontra no Senado Federal como PLC 122/2006) consagra esse crime como um direito dos homossexuais e castiga com pena de prisão quem tente impedir a sua prática. (grifo nosso)

Se o Congresso a aprovar, terá de revogar aquele artigo ou decidir que ele se aplica só aos heteros, oficializando a discriminação sexual sob a desculpa de suprimi-la.

Terá de revogar também o artigo 18 da Declaração Universal dos Direitos Humanos, que assegura aos crentes “a liberdade de manifestar sua religião.... isolada ou coletivamente, em público ou em particular”.

A ética sexual das religiões tradicionais é parte integrante da sua doutrina e prática. Proibir uma coisa é criminalizar a outra. Aprovada a PL, no dia seguinte as igrejas estarão repletas de militantes gays aos beijos e afagos, ostentando poder, desafiando os fiéis a ir para a prisão ou baixar a cabeça ante o espetáculo premeditadamente acintoso.

O crente que deseje evitar essa humilhação terá de praticar sua devoção em casa, escondido, como no tempo das catacumbas.

A desculpa de proteger uma minoria oprimida é cínica e fútil. De um lado, nunca os homossexuais sofreram violência na escala em que estão expostos a ela os cristãos hoje em dia.

Todo genocídio começa com o extermínio cultural, com o escárnio e a proibição dos símbolos e valores que dão sentido à vida de uma comunidade.

Na década de 90 os cristãos foram assassinados à base de cem mil por ano nos países comunistas e islâmicos, enquanto na Europa e nos EUA a esquerda chique votava lei em cima de lei para criminalizar a expressão da fé nas escolas, quartéis e repartições públicas. A PL 5003/2001 é genocídio cultural em estado puro, indisfarçável.

De outro lado, qualquer homossexual que esteja ansioso para trocar amassos com seu parceiro dentro de uma igreja em vez de fazê-lo em casa ou num motel não é bem um homossexual: é um exibicionista sádico que tem menos prazer no contato erótico do que em ofender os sentimentos religiosos dos outros.

É preciso ser muito burro e tacanho para confundir o desejo homoerótico com a volúpia da blasfêmia e do escândalo. O primeiro é humano. A segunda é satânica por definição. É a manifestação inconfundível do ódio ao espírito.

Uma lei que a proteja é iníqua e absurda. Se o Congresso a aprovar, não deixará aos religiosos senão a opção da desobediência civil em massa.

A ex-deputada petista Iara Bernardi, autora da proposta, diz que a nova lei “é uma importante abertura no caminho para o Estado verdadeiramente laico”.

Laico, o Estado já é. Não possui religião oficial, não obriga ninguém a ter ou não ter religião. Mas o Estado com que sonha a ex-parlamentar é algo mais. É o Estado que manda à prisão o crente que repita em voz alta – mesmo dentro do seu próprio templo – os mandamentos milenares da sua religião contra as condutas sexuais agora privilegiadas pela autoridade.

Esse Estado não é laico: quem coloca o prazer erótico de alguns acima da liberdade de consciência religiosa de todos os outros instaura, no mesmo ato, um novo culto. Ergue uma nova divindade acima do Deus dos crentes. É o deus-libido, intolerante e ciumento.

PSICOLOGIA GAY

Em comparação com a perseguição anticristã no mundo, a suposta discriminação dos gays é, na melhor das hipóteses, uma piada. Ao longo dos últimos cem anos, nas democracias capitalistas, nenhum homossexual jamais sofreu, por ser homossexual, humilhações, perigos e danos comparáveis, por exemplo, aos que a militância gay enlouquecida vem impondo ao escritor evangélico brasileiro Júlio Severo pelo crime de ser autor do livro O Movimento Homossexual .

Não posso por enquanto contar o caso em detalhes porque prejudicaria o próprio Júlio, a esta altura metido numa encrenca judicial dos diabos. Mas, garanto, é uma história assustadora.

A discriminação e marginalização dos homossexuais é real e grave nos países islâmicos e comunistas, especialmente em Cuba, mas as alianças políticas do movimento gay fazem com que ele prefira se manter calado quanto a esse ponto, descarregando suas baterias, ao contrário, justamente em cima das nações que mais mimam e protegem os homossexuais.

Dois livros que recomendo a respeito são Gay New York: Gender, Urban Culture and the Making of the Gay Male World, 1890-1940 , de George Chauncey, New York, Basic Books, 1994, e Bastidores de Hollywood: A Influência Exercida por Gays e Lésbicas no Cinema, 1910-1969 , de William J. Mann, publicado em tradução brasileira pela Landscape Editora, de São Paulo, em 2002.

Nenhum dos dois foi escrito por inimigos da comunidade gay. Ambos mostram que, em dois dos mais importantes centros culturais e econômicos dos EUA os gays tinham já desde o começo do século XX um ambiente de muita liberdade, no qual, longe de ser discriminados, gozavam de uma posição privilegiada – justamente nas épocas em que a perseguição a cristãos e judeus no mundo subia às dimensões do genocídio sistemático.

Em hipótese alguma a comunidade gay pode se considerar ameaçada de extinção ou vítima de agressões organizadas comparáveis àquelas que se voltaram e voltam contra outros grupos humanos, especialmente religiosos.

Ao longo de toda a minha vida, nunca vi nem mesmo alguém perder o emprego, no Brasil, por ser homossexual. Ao contrário, já vi grupos homossexuais dominando por completo seus ambientes de trabalho, inclusive na mídia.

Se, apesar disso, o sentimento de discriminação continua real e constante, ele não pode ser explicado pela situação social objetiva dessa comunidade: sua causa deve estar em algum dado existencial mais permanente, ligado à própria condição de homossexual.

Talvez esta última contenha em si mesma algum estímulo estrutural ao sentimento de rejeição. A mim me parece que é exatamente isso o que acontece, e por um motivo bastante simples.

A identidade heterossexual é a simples tradução psíquica de uma auto-imagem corporal objetiva, de uma condição anatômica de nascença cuja expressão sexual acompanha literalmente a fisiologia da reprodução.

Ela não é problemática em si mesma. Já a identidade homossexual é uma construção bem complicada, montada aos poucos com as interpretações que o indivíduo dá aos seus desejos e fantasias sexuais.

Ninguém precisa “assumir” que é hetero: basta seguir a fisiologia. Se não houver nenhum obstáculo externo, nenhum trauma, a identidade heterossexual se desenvolverá sozinha, sem esforço.

Mas a opção homossexual é toda baseada na leitura que o indivíduo faz de desejos que podem ser bastante ambíguos e obscuros.

A variedade de tipos heterogêneos abrangidos na noção mesma de “homossexual” – desde o macho fortão atraído por outros iguais a ele até o transexual que odeia a condição masculina em que nasceu – já basta para mostrar que essa leitura não é nada fácil.

Trata-se de perceber desejos, interpretá-los, buscar suas afinidades no mundo em torno, assumi-los e fixá-los enfim numa auto-imagem estável, numa “identidade”. Não é preciso ser muito esperto para perceber que esse desejo, em todas as suas formas variadas, não é uma simples expressão de processos fisiológicos como no caso heterossexual (descontadas as variantes minoritárias deste último), mas vem de algum fator psíquico relativamente independente da fisiologia ao ponto de, na hipótese transexual, voltar-se decididamente contra ela.

A conclusão é que o desejo em si mesmo, o desejo consciente, assumido, afirmado – e não o desejo como mera manifestação passiva da fisiologia –, é a base da identidade homossexual.

Mas uma identidade fundada na pura afirmação do desejo é, por sua própria natureza, incerta e vacilante, porque toda frustração desse desejo será vivenciada não apenas como uma decepção amorosa, mas como um atentado contra a identidade mesma.

Normalmente, um heterossexual, quando suas pretensões amorosas são frustradas, vê nisso apenas um fracasso pessoal, não um ataque à heterossexualidade em geral. No homossexual, ao contrário, o fato de que a maioria das pessoas do seu próprio sexo não o deseje de maneira alguma já é, de algum modo, discriminação, não só à sua pessoa, mas à sua condição de homossexual e, pior ainda, à homossexualidade em si.

É por isso que os homossexuais se sentem cercados de discriminadores por todos os lados, mesmo quando ninguém os discrimina, no sentido estrito e jurídico em que a palavra discriminação se aplica a outras comunidades.

A simples repulsa física do heterossexual aos atos homossexuais já ressoa, nas suas almas, como um insulto humilhante, embora ao mesmo tempo lhes pareça totalmente natural e improblemática, moralmente, a sua própria repulsa ao intercurso com pessoas do sexo oposto e até com outro tipo de homossexuais, que tenham desejos diferentes dos seus.

Tempos atrás li sobre a polêmica surgida entre gays freqüentadores de saunas, que não admitiam a presença de transexuais nesse ambiente ultracarregado de símbolos de macheza. “Tenho nojo disso”, confessavam vários deles.

Imagine o que diria o movimento gay se declaração análoga viesse de heterossexuais. Seria um festival de processos. Mas o direito do gay a um ambiente moldado de acordo com a forma do seu erotismo pessoal não parecia ser questionável.

Nem muito menos o era o seu direito à repulsa ante os estímulos adversos – a mesma repulsa que o macho hetero sente ante a hipótese de ir para a cama com homos e transexuais, mas que neste caso se torna criminosa, no entender do movimento gay.

Em suma, para os gays, expressar a forma específica e particular dos seus desejos – e portanto expressar também a repulsa inversamente correspondente – é uma questão de identidade, uma questão mortalmente séria, portanto um “direito” inalienável que, no seu entender, só uma sociedade opressiva pode negar.

A repulsa do hetero ao homossexualismo, ao contrário, é uma violência inaceitável, como se ela não fosse uma reação tão espontânea e impremeditada quanto a dos gays machões pelos transexuais pelados numa sauna (um depoimento impressionante a respeito vem nas Memórias do Cárcere de Graciliano Ramos: o escritor, insuspeito de preconceitos reacionários, tinha tanto nojo físico dos homossexuais que, na prisão, rejeitava a comida feita pelo cozinheiro gay).

De acordo com a ideologia do movimento, só os gays têm, junto com o direito à atração, o direito à repulsa. Os heteros que guardem a sua em segredo, ao menos por enquanto. O ideal gay é eliminá-la por completo.

Mas isto só será possível quando todos os seres humanos forem homossexuais ao menos virtualmente. Daí a necessidade de ensinar o homossexualismo desde a escola primária.

Os objetivos do movimento gay vão muito além da mera proteção da comunidade contra perseguições, aliás inexistentes na maioria dos casos, a não ser que piadinhas ou expressões verbais de rejeição constituam algo assim como um genocídio.

Instaurar o monopólio gay do direito à repulsa exige a reforma integral da mente humana. A ideologia gay é a forma mais ambiciosa de radicalismo totalitário que o mundo já conheceu.

GALINÁCEOS INDIGNADOS

O reconhecimento que acabo de receber da Associação Comercial de São Paulo, com uma edição especial de artigos escritos para o Mundo Real das segundas-feiras, parece que suscitou alguma revolta no galinheiro.

Com dez anos de atraso, isto é, com a velocidade usual das suas conexões neuronais, Fernando Jorge protesta contra a minha desmontagem do panfleto vagabundo, invejoso e mendaz que ele escreveu contra o Paulo Francis (v. “Galo de bigodes” em O Imbecil Coletivo, 5ª. edição).

Aproveita a ocasião para avisar que é “um galináceo viril, com crista rubra, peito altivo, esporão agudo, ameaçador”. Sei que isso é verdade. Meu cachorro já comeu vários desses bichos.

Ainda mal refeito do ovo monstruoso e disforme que botou com o título de “O Poder Secreto!” (sim, com exclamação, para que ninguém pense que é pouca porcaria), Armindo Abreu, compilador de velhas teorias da conspiração que ele apresenta como suas e originalíssimas, cacareja que meus artigos de 1999 foram plagiados do seu livro de 2005, que eu nunca disse uma palavra contra o establishment americano e que o Foro de São Paulo é “uma entidade quase ficcional”.

Pela exatidão de qualquer das três afirmações mede-se a veracidade das outras duas. Como ele também me acusa de calúnia, injúria e difamação, mas não diz a quem caluniei, injuriei ou difamei, é ele quem, no mesmo ato, comete esses três crimes contra mim, mas suponho que o faça também sob o efeito do seu trauma obstétrico – estado alterado de consciência do qual ele dá sinal alarmante ao gabar-se de ser “um intelectual de verdade” (sic).

Aborto, homossexualismo, ambientalismo e Caio Fábio

Julio Severo
Recentemente, Caiu Fábio atacou a mobilização evangélica contra o gayzismo, como se os verdadeiros discípulos de Jesus não pudessem se envolver em tal mobilização dentro da sociedade. Gayzismo é o movimento organizado de militantes pró-homossexualismo que lutam para impor sua ideologia em todos os cidadãos.



Agora, o mesmo Caiu entrou em contradição. Ele presenciou alguns problemas ambientais na Amazônia e, sem pestanejar, pede mobilização imediata de todos. Em carta dirigida a uma ministra do governo Lula, ele diz:



Que ações nós, discípulos de Jesus e cidadãos brasileiros, podemos assumir em parceria com o Ministério do Meio Ambiente?



No final da carta, ele recomenda a leitura de seu artigo “AL GORE: falando como profeta para a América e o mundo!” como fonte “confiável” para nossa mobilização.



Al Gore é político bem conhecido por sua voz “profética” a favor do aborto e do homossexualismo. Ele é um dos liberais e esquerdistas mais radicais dos EUA.



A teologia de Caiu é simples: Não participe de nenhuma mobilização contra o aborto ou contra o homossexualismo, pois Jesus nunca aprovaria isso. Além disso, Caiu não aprova tais ações. E quando ele não aprova, ele também interpreta que Jesus não aprova.



Jesus também não aprova o envolvimento dos cristãos no extremismo ambientalista liderado pelo “profeta” pró-aborto e pró-homossexualismo Al Gore? Não é o que Caiu pensa.



Em 12 de agosto de 2004, o Movimento Evangélico Progressista (MEP), junto com a bancada evangélica do PT, organizou o seminário A Igreja e os Desafios Atuais, na Câmara dos Deputados. O principal preletor do seminário foi Caio Fábio, que falou sobre ética. Conforme as notas taquigráficas da Câmara dos Deputados, Caio declarou nesse seminário:



Para mim, esse universo é sagrado. Eu poderia simplesmente dizer que ele é descriado, que ele existe por si só, que ele é o que é, que a única coisa que existe é ele, que ele é Deus por existir em si mesmo, por ser a causa de si próprio. É um Deus inconsciente de si mesmo.



O sagrado habita o mundo inteiro.



Se não tenho uma visão que sacraliza o cosmos e toda a criação, eu preciso no mínimo fazer uma segunda reflexão.



Pode-se dizer que a Índia é um país tecnologicamente atrasado, em que há elevadíssimo índice de pobreza, miséria, superpopulação e outras coisas mais. Mas ela continua sendo exemplo de sociedade que olha para o cosmos como algo sagrado, numa visão completamente diferente da nossa.



Por isso, estranhamente, tenho que lhes dizer que o animismo presta serviços à bioética, de natureza muito mais prática, na hora em que, ignorantemente ou não, vê significado espiritual na existência de todos os entes criados. Nós não.



Chegamos a um ponto em que se estabeleceram para nós ironias extraordinárias. A primeira: o Ocidente cristão, especialmente a sua versão protestante, tornou-se a parte da humanidade que mais ofende a criação. O homem existe num universo sem nenhuma sacralidade. A segunda: as sociedades animistas são extremamente menos ofensivas à criação do que nós.



Senão, vejamos: os 3 primeiros capítulos do Livro de Gênesis: ou o indivíduo parte para aquela leitura completamente literal e fundamentalista, que quer transformar a Bíblia num manual científico de como o mundo foi formado, algo absolutamente tolo.



Chama toda a consciência do Evangelho para uma integração dela com a sacralidade da criação e com a reverência pela criação.



Interessante que num dos seus artigos contra George Bush, o socialista evangélico Paul Freston destaca a questão ambientalista como tão importante quanto a questão do aborto e homossexualismo.



Ele diz: “Será que temos o direito de dizer que uma única questão pesa mais do que todas as outras possíveis questões políticas juntas? E, se sim, por quanto tempo temos o direito de ignorar todas as outras questões em função daquela única questão que não se resolve? Ainda, por que o aborto seria aquela questão e não, por exemplo, o meio ambiente?”.[1] Assim, para os evangélicos progressistas, a defesa do meio ambiente é tão importante quanto a defesa da vida dos bebês em gestação.



Indivíduos como Freston são incapazes de perceber o fato de que, por um lado, os esquerdistas são os criadores da vasta maioria dos projetos de lei de aborto e homossexualismo no Brasil, nos EUA e na Europa e, por outro, eles lutam pelo direito à vida de animais e plantas, estabelecendo medidas para punir até quem pisa no ovo de um pássaro.



O maior esforço mundial para “sacralizar” a natureza é a Carta da Terra, um tipo de documento constitucional internacional promovido na ONU cujo propósito é preservar o meio ambiente e respeitar todas as formas de vida. A Carta da Terra faz referência não só ao valor da vida humana, mas também ao “valor intrínseco de todas as outras formas de vida”.[2] Isto é, todos têm o mesmo valor: homens, animais, plantas, etc. Colocar os seres humanos, criados conforme a imagem de Deus, no mesmo nível das outras criaturas sem espírito é abrir as portas para a desvalorização da vida humana.



Portanto, não é de estranhar que o movimento ecológico seja favorável ao aborto a fim de reduzir o que os ambientalistas vêem como a maior ameaça à natureza: a presença humana na Terra.[3]



A Carta da Terra também recomenda políticas de “igualdade de gênero”, que é um termo astuto que abrange não só o sexo masculino e feminino, mas também o homossexualismo.[4]



Por pura coincidência, um dos maiores líderes ecologistas do Brasil é o jornalista gay Fernando Gabeira, ex-militante do PT e hoje integrante do Partido Verde. Em 1969, Gabeira esteve, juntamente com outros comunistas, envolvido no seqüestro do embaixador dos EUA[5]. Os ecologistas se gabam de que com o nascimento do Partido Verde (PV) no Brasil, questões de direitos gays, raciais e feministas e liberalização das drogas tiveram ampla publicidade pela primeira vez na política brasileira.[6]



Os ambientalistas que estão promovendo a Carta da Terra são a entidade budista Soka Gakkai, o Instituto Paulo Freire, Mikhail Gorbachev, o ex-frei Leonardo Boff e uma variedade de outros socialistas.[7] A missão da Carta da Terra também é promover o respeito às religiões dos índios[8] (que é uma maneira sutil e encoberta de protegê-los do evangelismo cristão e impedi-los de serem libertos de sua idolatria demoníaca).



Os índios adoram o planeta Terra como um ser espiritual vivo, sem saberem realmente que sua adoração é dirigida a espíritos de escuridão. Em vez de permitir que os índios sejam libertos de sua idolatria, os ambientalistas querem que a idolatria deles seja protegida e que a escuridão espiritual deles influencie a sociedade. Um relatório sobre a Carta da Terra contém um hino de louvor à Terra[9] e menciona um encontro de educação ecológica onde crianças de escolas públicas ofereceram hinos hindus, cristãos e muçulmanos de adoração à Terra.[10]



O que pensam realmente os ecologistas? O maior defensor dos direitos dos animais hoje, e um dos mais conhecidos ambientalistas, é o Professor Peter Singer, que é tão radical que nem come carne. Ele disse: “Matar um recém-nascido deficiente não é a mesma coisa que matar uma pessoa. Muitas vezes não é, de forma alguma, errado”.[11] Essa declaração é preocupante, pois Singer é considerado um dos maiores especialistas em ética no mundo inteiro.



Assim, para “salvar” a Terra, ecologistas como o Sr. Singer estão dispostos a promover até o aborto legal e o assassinato de crianças recém-nascidas! Para eles, o mais importante é defender o meio ambiente e a vida dos animais.



Eles realmente chegam a ver o crescimento da população humana como um câncer destruindo tudo. Outros socialistas têm opiniões que igualmente desprezam o ser humano e sacralizam a natureza, exatamente como fez Caio Fabio. Aliás, em sua palestra sobre ética, Caio também afirmou:



Enxergo a ética de preservação da vida num mundo no qual a própria presença humana na Terra significa a maior ameaça de devastação.



O extraordinário e ao mesmo tempo irônico e contraditório é que essa presença humana na Terra, inteligente e autoconsciente, é a maior, e talvez seja a única, ameaça à própria Terra e que as demais manifestações de vida na Terra conheçam.



Nunca antes nada foi tão ameaçador por mais catastrófico que tenha sido do que a presença humana na Terra.



É a nossa presença aqui que carrega em si a possibilidade da autodestruição.



Assim, na ética de Caio, a natureza é sagrada, porém o ser humano é ameaça. Em outra ocasião, assim Caio se expressou sobre o homossexualismo, que é uma importante questão ética em nossos dias:



Os únicos homossexuais que eu já vi serem “curados” são os que nunca foram.



Eu não tenho dúvida de que em muito breve ficará definitivamente provado — já se caminha com muita rapidez para isso — que a homossexualidade tem como fator preponderante a genética.



Há pessoas homossexuais que nunca praticaram um único ato homossexual, mas nem por causa disso deixaram de ser. São os eunucos por amor ao Reino de Deus.



É uma pena que não haja liberdade para as pessoas dizerem quem são.[12]



Caio Fábio tem então estranhos motivos para pregar contra a mobilização cristã contra o movimento de militantes gayzistas e para, no mesmo fôlego, pregar a favor de mobilizações ambientalistas promovidas por abortistas e gayzistas.



Ele não consegue enxergar os discípulos de Jesus se mobilizando contra as horríveis imposições gayzistas sobre as famílias e crianças, mas consegue ver Jesus e os discípulos se mobilizando a favor de árvores, capins e lagartixas!



De novo, a teologia de Caiu é simples: Não caia na conversa dos cristãos que pedem mobilização contra o aborto e contra o movimento homossexual, pois Jesus nunca aprovaria isso.



Caia somente na conversa de Caiu.



Quantos mais caírem, melhor para o Caiu.



Fonte: http://www.juliosevero.com.br/; http://www.juliosevero.com/