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quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Provérbios 12

O que ama a instrução ama o conhecimento, mas o que odeia a repreensão é estúpido.

O homem de bem alcançará o favor do SENHOR, mas ao homem de intenções perversas ele condenará.

O homem não se estabelecerá pela impiedade, mas a raiz dos justos não será removida.

A mulher virtuosa é a coroa do seu marido, mas a que o envergonha é como podridão nos seus ossos.

Os pensamentos dos justos são retos, mas os conselhos dos ímpios, engano.

As palavras dos ímpios são ciladas para derramar sangue, mas a boca dos retos os livrará.

Os ímpios serão transtornados e não subsistirão, mas a casa dos justos permanecerá.

Cada qual será louvado segundo o seu entendimento, mas o perverso de coração estará em desprezo.

Melhor é o que se estima em pouco, e tem servos, do que o que se vangloria e tem falta de pão.

O justo tem consideração pela vida dos seus animais, mas as afeições dos ímpios são cruéis.

O que lavra a sua terra se fartará de pão; mas o que segue os ociosos é falto de juízo.

O ímpio deseja a rede dos maus, mas a raiz dos justos produz o seu fruto.

O ímpio se enlaça na transgressão dos lábios, mas o justo sairá da angústia.

Cada um se fartará do fruto da sua boca, e da obra das suas mãos o homem receberá a recompensa.

O caminho do insensato é reto aos seus próprios olhos, mas o que dá ouvidos ao conselho é sábio.

A ira do insensato se conhece no mesmo dia, mas o prudente encobre a afronta.

O que diz a verdade manifesta a justiça, mas a falsa testemunha diz engano.

Há alguns que falam como que espada penetrante, mas a língua dos sábios é saúde.

O lábio da verdade permanece para sempre, mas a língua da falsidade, dura por um só momento.

No coração dos que maquinam o mal há engano, mas os que aconselham a paz têm alegria.

Nenhum agravo sobrevirá ao justo, mas os ímpios ficam cheios de problemas.

Os lábios mentirosos são abomináveis ao SENHOR, mas os que agem fielmente são o seu deleite.

O homem prudente encobre o conhecimento, mas o coração dos tolos proclama a estultícia.

A mão dos diligentes dominará, mas os negligentes serão tributários.

A ansiedade no coração deixa o homem abatido, mas uma boa palavra o alegra.

O justo é mais excelente do que o seu próximo, mas o caminho dos ímpios faz errar.

O preguiçoso deixa de assar a sua caça, mas ser diligente é o precioso bem do homem.

Na vereda da justiça está a vida, e no caminho da sua carreira não há morte.

terça-feira, 10 de agosto de 2010

Provérbios 11

O Senhor repudia balanças desonestas, mas os pesos exatos lhe dão prazer.

Quando vem o orgulho, chega a desgraça, mas a sabedoria está com os humildes.

A integridade dos justos os guia, mas a falsidade dos infiéis os destrói.

De nada vale a riqueza no dia da ira divina, mas a retidão livra da morte.

A retidão dos irrepreensíveis lhes abre um caminho reto, mas os ímpios são abatidos por sua própria impiedade.

A justiça dos justos os livra, mas o desejo dos infiéis os aprisiona.

Quando morre o ímpio, sua esperança perece; tudo o que ele esperava do seu poder dá em nada.

O justo é salvo das tribulações, e estas são transferidas para o ímpio.

Com a boca o ímpio pretende destruir o próximo, mas pelo seu conhecimento o justo se livra.

Quando os justos prosperam, a cidade exulta; quando os ímpios perecem, há cantos de alegria.

Pela bênção dos justos a cidade é exaltada, mas pela boca dos ímpios é destruída.

O homem que não tem juízo ridiculariza o seu próximo, mas o que tem entendimento refreia a língua.

Quem muito fala trai a confidência, mas quem merece confiança guarda o segredo.

Sem diretrizes a nação cai; o que a salva é ter muitos conselheiros.

Quem serve de fiador certamente sofrerá, mas quem se nega a fazê-lo está seguro.

A mulher bondosa conquista o respeito, mas os homens cruéis só conquistam riquezas.

Quem faz o bem aos outros, a si mesmo o faz; o homem cruel causa o seu próprio mal.

O ímpio recebe salários enganosos, mas quem semeia a retidão colhe segura recompensa.

Quem permanece na justiça viverá, mas quem sai em busca do mal corre para a morte.

O Senhor detesta os perversos de coração, mas os de conduta irrepreensível dão-lhe prazer.

Esteja certo de que os ímpios não ficarão sem castigo, mas os justos serão poupados.

Como anel de ouro em focinho de porco, assim é a mulher bonita, mas indiscreta.

O desejo dos justos resulta em bem; a esperança dos ímpios, em ira.

Há quem dê generosamente, e vê aumentar suas riquezas; outros retêm o que deveriam dar, e caem na pobreza.

O generoso prosperará; quem dá alívio aos outros, alívio receberá.

O povo amaldiçoa aquele que esconde o trigo, mas a bênção coroa aquele que logo se dispõe a vendê-lo.

Quem procura o bem será respeitado; já o mal vai de encontro a quem o busca.

Quem confia em suas riquezas certamente cairá, mas os justos florescerão como a folhagem verdejante.

Quem causa problemas à sua família herdará somente vento; o insensato será servo do sábio.

O fruto da retidão é árvore de vida, e aquele que conquista almas é sábio.

Se os justos recebem a punição que merecem na terra, quanto mais o ímpio e o pecador!

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segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Provérbios 10

A wise son makes a glad father, but a foolish son is a sorrow to his mother.

Wealth which comes from sin is of no profit, but righteousness gives salvation from death.

The Lord will not let the upright be in need of food, but he puts far from him the desire of the evil-doers.

He who is slow in his work becomes poor, but the hand of the ready worker gets in wealth.

He who in summer gets together his store is a son who does wisely; but he who takes his rest when the grain is being cut is a son causing shame.

Blessings are on the head of the upright, but the face of sinners will be covered with sorrow.

The memory of the upright is a blessing, but the name of the evil-doer will be turned to dust.

The wise-hearted man will let himself be ruled, but the man whose talk is foolish will have a fall.

He whose ways are upright will go safely, but he whose ways are twisted will be made low.

He who makes signs with his eyes is a cause of trouble, but he who makes a man see his errors is a cause of peace.

The mouth of the upright man is a fountain of life, but the mouth of the evil-doer is a bitter cup.

Hate is a cause of violent acts, but all errors are covered up by love.

In the lips of him who has knowledge wisdom is seen; but a rod is ready for the back of him who is without sense.

Knowledge is stored up by the wise, but the mouth of the foolish man is a destruction which is near.

The property of the man of wealth is his strong town: the poor man's need is his destruction.

The work of the upright gives life: the increase of the evil-doer is a cause of sin.

He who takes note of teaching is a way of life, but he who gives up training is a cause of error.

Hate is covered up by the lips of the upright man, but he who lets out evil about another is foolish.

Where there is much talk there will be no end to sin, but he who keeps his mouth shut does wisely.

The tongue of the upright man is like tested silver: the heart of the evil-doer is of little value.

The lips of the upright man give food to men, but the foolish come to death for need of sense.

The blessing of the Lord gives wealth: hard work makes it no greater.

It is sport to the foolish man to do evil, but the man of good sense takes delight in wisdom.

The thing feared by the evil-doer will come to him, but the upright man will get his desire.

When the storm-wind is past, the sinner is seen no longer, but the upright man is safe for ever.

Like acid drink to the teeth and as smoke to the eyes, so is the hater of work to those who send him.

The fear of the Lord gives long life, but the years of the evil-doer will be cut short.

The hope of the upright man will give joy, but the waiting of the evil-doer will have its end in sorrow.

The way of the Lord is a strong tower for the upright man, but destruction to the workers of evil.

The upright man will never be moved, but evil-doers will not have a safe resting-place in the land.

The mouth of the upright man is budding with wisdom, but the twisted tongue will be cut off.

The lips of the upright man have knowledge of what is pleasing, but twisted are the mouths of evil-doers.

domingo, 8 de agosto de 2010

Proverbio do dia

Provérbios 9

A sabedoria já edificou a sua casa, já lavrou as suas sete colunas.

Já abateu os seus animais e misturou o seu vinho, e já preparou a sua mesa.

Já ordenou às suas criadas, e está convidando desde as alturas da cidade, dizendo:

Quem é simples, volte-se para cá. Aos faltos de senso diz:

Vinde, comei do meu pão, e bebei do vinho que tenho misturado.

Deixai os insensatos e vivei; e andai pelo caminho do entendimento.

O que repreende o escarnecedor, toma afronta para si; e o que censura o ímpio recebe a sua mancha.

Não repreendas o escarnecedor, para que não te odeie; repreende o sábio, e ele te amará.

Dá instrução ao sábio, e ele se fará mais sábio; ensina o justo e ele aumentará em doutrina.

O temor do SENHOR é o princípio da sabedoria, e o conhecimento do Santo a prudência.

Porque por meu intermédio se multiplicam os teus dias, e anos de vida se te aumentarão.

Se fores sábio, para ti serás sábio; e, se fores escarnecedor, só tu o suportarás.

A mulher louca é alvoroçadora; é simples e nada sabe.

Assenta-se à porta da sua casa numa cadeira, nas alturas da cidade,

E põe-se a chamar aos que vão pelo caminho, e que passam reto pelas veredas, dizendo:

Quem é simples, volte-se para cá. E aos faltos de entendimento ela diz:

As águas roubadas são doces, e o pão tomado às escondidas é agradável.

Mas não sabem que ali estão os mortos; os seus convidados estão nas profundezas do inferno.

terça-feira, 8 de janeiro de 2008

MASTURBAÇÃO, Prática Positiva ou Negativa?

Sávio Lúcio dos Santos

INTRODUÇÃO
Sem dúvida, um dos temas mais discutidos entre pais, adolescentes, sexólogos e orientadores cristãos, é a masturbação.
Este trabalho é composto de três capítulos que são destinados a apresentar aos interessados no assunto, uma visão cristã.
No primeiro capítulo, é feito uma análise conceitual a respeito da masturbação. Como também analisaremos a história de Onã, que tradicionalmente é vista como referência a esta prática.
No segundo capítulo, é analisado os efeitos perniciosos que a masturbação pode trazer ao físico; à mente; como também ao espírito de qualquer pessoa que se envolva nesta prática. Teremos como base os escritos de Ellen G. White.
E por fim, no terceiro capítulo, será analisado as medidas que todo jovem deve tomar para se livrar deste pernicioso vício, seguindo o princípio da substituição, ou seja, substituir o maléfico pelo benéfico. Também teremos como base os preciosos escritos de Ellen G. White.
O nosso desejo é que este simples, mais sem dúvida importante trabalho, possa trazer necessários esclarecimentos sobre esse assunto tão polêmico.

CAPÍTULO I

o que é a masturbação?

Há estudos que dizem que durante o período da adolescência (mais ou menos dos doze aos dezoito anos de idade) 92% dos garotos masturbam-se regularmente, e 42% das meninas de forma esporádica.
O que é a masturbação?
Masturbação é um ato de manipulação dos órgãos genitais, acariciando, tocando, ou friccionando, resultando em prazer, ou seja, até atingir o orgasmo.
Muitos dos jovens que praticam a masturbação, foram levados a praticá-la por curiosidade mal orientada ou porque foram levados a tal, e acabou tornando-se um hábito.
Alguns sexólogos tentam classificar em tipos a masturbação, segundo estes a masturbação pode ser classifica em:
Masturbação de adolescentes - acontece na visão do autor quando se descobre o próprio corpo.
Masturbação compensadora - vem quando a pessoa passa por problemas no meio familiar ou social e tende a usar a masturbação como meio de escape.
Masturbação por necessidade - acontece geralmente quando os casados estão longe um do outro, viajando; ou pode acontecer com presos que buscam alívio de suas tensões sexuais.
Masturbação patológica - quando é uma compulsão, que pouca ou nenhuma satisfação traz.
Masturbação por indicação médica - quando os médicos pedem o sêmen de determinado paciente para teste de fertilidade ou para diagnosticar certas e determinadas infecções venéreas.
Masturbação hedonista - quando o ato torna-se, na visão do autor, antinatural e não só disfuncional.
O mesmo autor afirma que a masturbação está ligada a uma imaturidade, no início; e a uma patologia, quando se fixa, e que ela pode ser um ensaio para a vida heterossexual normal, assim como pode ser introdução para uma solidão egoística.
Nossa sexualidade em geral, destina-se a ser interpessoal, a ser relacional. Ela deve ligar duas pessoas, é claro de sexos diferentes, pois é o plano original de Deus para a humanidade. A masturbação é um prática totalmente egoísta, pois é solitária. O sexo egocêntrico viola o plano de Deus no sentido que o sexo seja amoroso, doador e unificador, como também, o sexo no plano original de Deus tem a função de procriação, sendo que com a masturbação isso se tornaria impossível.
Lewis Smedes considera que a masturbação está aquém do que Deus tenciona fundamentalmente para a nossa sexualidade.
Já Reich considera a masturbação como atividade normal, e sua ausência entre rapazes durante a adolescência ele considera sinal de desequilíbrio.
Alguns escritores contemporâneos apoiam a masturbação como atividade normal, e sua prática importante para o desenvolvimento humano.
Já outros, são taxativamente contrários, como podemos ver nesta declaração:
A masturbação pode tornar-se um hábito escravizador e obsessivo que alimenta e continua a alimentar o fogo da lascívia da pessoa nivelando-a ao estado de objeto sexual. Pode acarretar em envolvimento e levar ao desenvolvimento compulsivo com a pornografia e levar ao desenvolvimento de desejos e fantasias cada vez mais pervertidas – e possivelmente agressão ao sexo oposto.
Mas de qualquer forma a masturbação é um assunto polêmico mesmo entre escritores cristãos. Principalmente porque a Bíblia, que é a fonte da sabedoria, não faz uma alusão de forma direta contrária a esta prática, não há um texto que na Bíblia se refira direta e exclusivamente à masturbação em si. O texto mais comumente usado entre os escritores cristãos para se fazer uma alusão à esta prática, está registrado em Gênesis 38:1-10, a conhecida história de Onã. Daí o motivo porque a masturbação também é conhecida como onanismo, mas não há relação direta entre a prática da masturbação e a história de Onã. De acordo com a lei israelita (Deuteronômio 25:5-10), conhecida como Lei do Levirato, depois – no caso de Onã – que seu irmão morreu, não deixando herdeiro, Onã por obrigação teria que se casar com sua cunhada e fecundá-la, a fim de dar continuidade ao nome do seu irmão que havia morrido, e assegurar a posse da terra pela família. Onã então teve relação sexual, mas não cumpriu a sua responsabilidade de gerar o herdeiro, talvez porque esperasse gananciosamente tomar a terra de seu irmão para si mesmo e espoliar sua cunhada de seus direitos de acordo com a lei. De qualquer modo Deus desgostoso com o seu procedimento o fez morrer.
A ligação existente entre a masturbação e a interrupção do ato sexual de Onã é o derramamento do sêmen na terra, daí o título onanismo à masturbação.
Veja o seguinte comentário:
Quando no mundo antigo, se acreditava que todo sêmen do homem continha o embrião de uma criança, e que a mulher era nada mais que um jardim fertilizado, no qual o pequenino ser era plantado, o ato de Onã de derramar o sêmen foi tido como equivalente a matar deliberadamente um bebê não nascido.
Talvez a relação que se costuma fazer da história de Onã e a masturbação venha deste conceito.
CAPÍTULO II
EFEITOS DA MASTURBAÇÃO nos Aspectos Físico, Mental e Espiritual DE ACORDO COM OS ESCRITOS DE ELLEN G. WHITE.
Tem a masturbação diversos significados psicopatológicos em que não iremos nos deter para dar lugar a uma pesquisa que procuramos fazer nos escritos de Ellen G. White.
Sendo um assunto de tão vastas conseqüências e de tão profundo significado na educação dos jovens, Deus não omitiu nas Suas mensagens, avisos importantes que passaremos a considerar.
Ellen G. White emprega vários termos ao referir-se à masturbação, como seja, vício degradante; poluição moral; vício destruidor do corpo e da alma; vício secreto e repulsivo vício.
Ela diz em um dos seus livros que os jovens quer do sexo masculino quer do sexo feminino, que se entregam à poluição moral e praticam a masturbação debilitam as sensibilidades morais e de percepção, e caso que esta prática venha a se firmar durante a vida, pode levar o indivíduo à ruína física e mental.
A masturbação pode acarretar ao indivíduo que a prática sérios problemas físicos, ela destrói as forças vitais do organismo. Se referindo a vícios secretos ela afirma:
Toda ação vital desnecessária será seguida de correspondente depressão. Entre os jovens, o capital vital, o cérebro, é tão severamente submetido a esforço, em tenra idade, que há uma deficiência e grande exaustão, que deixam o organismo exposto a enfermidades de várias espécies.
Ao lermos o que o Espírito de Profecia diz sobre a prática da masturbação entre os jovens, podemos verificar que este vício tem conseqüências de um alcance que nunca pensamos. De acordo com ela este vício pode trazer uma degeneração ao físico que pode levar o indivíduo a morte. Veja por exemplo esta declaração:
Se a prática é continuada nas idades de quinze anos e daí para cima, o organismo protesta contra o prejuízo já sofrido, e continua a sofrer, e os fará pagar a pena da transgressão de suas leis, especialmente nas idades de trinta a quarenta e cinco anos, por muitas dores no organismo e várias doenças, tais como afecções na espinha, enfermidades nos rins, e tumores cancerosos, alguns dos delicados mecanismos da natureza cedem deixando uma tarefa mais pesada para as restantes realizarem, o que desorganiza o delicado arranjo, havendo freqüentemente repentina decadência física, cujo resultado é a morte.
Muitas vezes os jovens apresentam distúrbios físicos e mentais que os pais freqüentemente interpretam como sendo resultado de estudo intenso. É verdade que não é aconselhável ocupar a mente com demasiado trabalho mental, principalmente quando não é acompanhado de trabalho ou exercícios físicos, ainda que pode complicar ainda mais para aqueles que desejam abandonar o vício, uma vez que esteja praticando, veja o conselho:
O estudo excessivo, em virtude de aumentar a corrente do sangue para o cérebro, cria uma excitabilidade mórbida que tende a diminuir o poder do domínio próprio, e muitíssimas vezes, dá lugar a impulso e capricho. O mau uso, ou a falta de uso da capacidade física é, em grande parte, responsável pela onda de corrupção que se está espalhando pelo mundo.
Mas também ela diz aos pais que interpretam errado as causas dos distúrbios físicos e mentais nos filhos.
Os pais afetuosos e condescendentes condoem-se dos filhos porque imaginam que suas lições são uma tarefa grande demais, e que sua intensa aplicação ao estudo lhes está arruinando a saúde. De fato, não é recomendável sobrecarregar a mente dos jovens com estudos em demasia e por demais difíceis. Mas, pais não considerastes com maior profundidade este assunto do que meramente aceitar a idéia sugerida por nossos filhos? Não tendes dado crédito depressa demais as razões aparentes de sua indisposição? Convém aos pais e tutores olhar sob a superfície em busca da causa.
A mente de alguma dessas crianças tão enfraquecida está que apenas tem a metade ou um terço do brilho intelectual que poderia ter caso tivessem sido virtuosas e puras. Elas o tem desperdiçado no abuso de si mesmo.
Isso não quer dizer que todos os jovens que enfrentam essas debilidades são praticantes da masturbação. Há os que tem mente pura e sofrem por outras causas.
Para os pais que desejam ver seus filhos bem desenvolvidos físico, mental e espiritualmente devem ser vigilantes quanto aos seus próprios comportamentos sexuais, pois assim como os bons traços de caráter dos pais são herdados pelos filhos, os maus também são herdados. No caso da masturbação, podem as crianças já nascerem com tendências para tal vício. As crianças imitam o exemplo dos pais, como também todas as inclinações para o mal. Em muitos casos são os pais os verdadeiros culpados, abusam das tensões sexuais e assim fortalecendo-as, transmitem aos filhos. E, assim, nascem "crianças com tendências animais grandemente desenvolvidas, tendo-lhes sido transmitido o próprio retrato do caráter dos pais. ...Os filhos nascidos desses pais, quase que invariavelmente se inclinam aos desagradáveis hábitos do vicio secreto."
O Dr. J. H. Kellogg, médico contemporâneo de Ellen G. White, também era contrário à prática da masturbação, e de acordo com seus estudos ele tinha boas razões para isso. Veja esta declaração:
A excitação nervosa que acompanha o exercício dos órgãos sexuais é a mais excitante a que o corpo pode estar sujeito. Em condições normais, nenhuma excitação deste tipo ocorre até que o organismo tenha atingido a sua completa maturidade, e o corpo tenha adquirido o seu mais alto grau de força e vigor. Na infância, os poderes vitais estão todos ocupados com o seu desenvolvimento e construção do corpo. Nada é, consequentemente mais prejudicial durante este período. O organismo não atinge o seu completo desenvolvimento quando este hábito começa nos anos mais jovens e é continuado depois do desenvolvimento sexual.
Se a prática da masturbação trás tantos malefícios ao físico, como também à mente, seria insensato não admitir sua destruidora influência sobre a espiritualidade.
Os únicos meios onde Deus se comunica com o homem é através do corpo e da mente, uma vez que estes enfraquecidos fica uma vasta possibilidade do indivíduo tornar-se insensível para com as influências celestiais. Falando especificamente sobre os efeitos que a masturbação trás no aspecto espiritual Ellen G. White diz:
Solenes mensagens vindas do Céu não podem impressionar fortemente o coração não fortalecido contra a condescendência com esse degradante vício. Os sensitivos nervos do cérebro perderam o saudável tono devido a excitação mórbida para satisfazer um desejo não natural de satisfação sensual. Os nervos cerebrais que se comunicam com todo o organismo, são os únicos meios pelos quais o Céu se pode comunicar com o homem, em influenciar sua vida mais íntima. Seja o que for que perturbe a circulação das correntes elétricas no sistema nervoso, diminui a resistência das forças vitais, e o resultado é um amortecimento das sensibilidades da mente.
Ou seja, há uma degeneração no físico, no intelecto e no espírito. Isso quer dizer que os planos de Deus em restaurar a Sua imagem no homem é impossibilitada, pelo próprio homem.
Capítulo III

Medidas para o abandono da Masturbação de acordo com os escritos de Ellen G. White.

Para os jovens que desejam livrar-se da masturbação é de importância vital que eles não apenas sejam informados a respeito das causas e consequências deste vício, como também mantenham uma atitude de vigilância em relação aos pensamentos.
Não permitir que a imaginação se demore em sensualidades. A respeito disto Ellen G. White escreveu:
Deveis dominar vossos pensamentos. Não será trabalho fácil; não conseguireis sem assíduo e mesmo árduo esforço. ... Se condescenderdes com vãs imaginações, permitindo que a mente se demore em assuntos impuros, sereis, em certo sentido, tão culpado perante Deus, como se vossos pensamentos fossem levados à ação. Tudo o que impede é a falta de oportunidade.
Esses momentos em que a mente divaga em fantasias sexuais; em imagens sensuais, é justamente o que o organismo precisa para ficar excitado e os órgãos genitais despertos.
É preciso também que haja uma vigilância em relação ao que é visto, ouvido, e conversado; ou seja, os sentidos. Deve ser evitado qualquer coisa que estimule a imaginação a sensualidade, como por exemplo: leituras impróprias, filmes com cenas de erotismo, novelas que incentivam o sexo livre.
Deve ser levado a sério a influência do ambiente que nos rodeia, pois nunca é neutra; ou nos influência para o bem ou para o mal.
A respeito dos sentidos Ellen G. White escreveu:
Os que querem ter a sabedoria que vem de Deus, não se devem tornar insensatos no pecaminoso conhecimento deste século, a fim de serem sábios. Devem fechar os olhos para não ver e aprender o mal. Devem fechar os ouvidos para não ouvirem o mal, e obterem o conhecimento que lhes macularia a pureza de pensamento e de ações, e guardar sua língua para que não transmita comunicações corruptas nem em sua boca haja o engano.
A questão em jogo não é apenas a renúncia do que é prejudicial, e sim, que haja uma substituição do que é maléfico, para o que é benéfico.
O apóstolo Paulo é claro quando aconselha sobre o pensamento na sua epístola aos Filipenses. No capítulo 4, versículo 8, lemos:
Finalmente, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é respeitável, tudo o que é justo, todo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se alguma virtude há e se algum louvor existe, seja o que ocupe o vosso pensamento.
Outro fator que merece atenção vital, é quanto a alimentação. Pois o alimento que ingerimos pode estimular os nossos impulsos sexuais. Ellen G. White ciente desta realidade escreveu:
É tremendo o poder de Satanás sobre os jovens deste século. A menos que a mente de nossos filhos esteja firmemente equilibrada por princípios religiosos, sua moral se corromperá pelos exemplos viciosos com os quais entram em contato. O maior perigo dos jovens provem da falta de domínio próprio. Pais condescendentes não ensinam a seus filhos a abnegação. O próprio alimento que lhes colocam na frente é de moral a irritar o estômago. A excitação assim produzida comunica-se ao cérebro e em resultado despertam-se as paixões. Alimentos gordurosos e estimulantes torna o sangue febril, excita o sistema nervoso e muitas vezes embota as percepções morais, de modo que a razão e a consciência são levados pelos impulsos sensuais. É difícil, e muitas vezes quase impossível para o intemperante no regime, exercer paciência e domínio próprio.
Alimentos cárneos, excesso de gorduras, especiarias, alimentos excessivamente calóricos, café, chá preto, o excesso do uso do açúcar, os refrigerantes à base de cola são artigos alimentícios que se enquadram como sendo estimulantes. Mais uma vez deve ser lembrado o princípio da substituição. Deve ser usado como alimento frutas e verduras frescas em abundância, alimentos integrais, como também, uso abundante de água pura.
Ellen G. White confirma isso.
"Quanto mais cuidadosos fordes em vosso regime, mais simples e não estimulante o alimento que sustenta o corpo em sua harmoniosa ação, mais clara será vossa concepção do dever."
Tendo uma clara visão do dever, estaremos mais aptos a vencer os impulsos.
A ociosidade também é outro fator que merece grande atenção. Nenhum momento da vida deve ser dedicado à prática da ociosidade. Deve haver um plano, inventar meios para se manter sempre ocupado. A ociosidade, sem dúvida foi a raiz de muitos males na história deste mundo. E não há momento mais propício para a prática da masturbação do que nas horas dedicadas a ociosidade. É nestes momentos que a mente divaga no mundo carnal.
A ociosidade destruirá a alma e o corpo. O coração, o caráter moral e as energias físicas são enfraquecidos. Sofre o intelecto, e o coração é aberto a tentações como um caminho franqueado para cair em todo vício. O homem indolente tenta o diabo a tentá-lo a ele.
Que possa todo jovem que enfrenta a dificuldade de controlar seus impulsos sexuais, se envolver em atividades enobrecedoras; quer físicas ou intelectuais, principalmente as que tem a capacidade de elevar o nível espiritual.



Conclusão

Como podemos ver, a masturbação está aquém do plano original de Deus, em relação ao sexo, para a raça humana, pois o plano de Deus para o sexo é o prazer a dois, como também, a procriação, o que é impossível para esta prática egoísta.
Como vimos nos escritos de Ellen G. White, além da masturbação trazer diversas consequências ao físico, como também ao intelecto, pode afetar a espiritualidade do indivíduo. Fazendo assim com que a imagem de Deus seja gradativamente anulada.
Mas, através de medidas simples, como por exemplo; educar a mente para que se demore em coisas puras e moralmente sadias, e isso envolve, leituras, filmes e conversações; dar uma atenção especial à alimentação, ou seja, não ingerir alimentos que estimulem os impulsos sexuais, como por exemplo, alimentos cárneos, gorduras, café, chá preto, e alimentos excessivamente calóricos; dedicar-se a atividades quer físicas, mentais ou espirituais; contribuirá para atenuar o desejo pela masturbação.
Que este estudo possa ter trazido importantes esclarecimentos a respeito da masturbação. Sendo um assunto de tão vastas consequências, Deus não omitiu em Suas mensagens. Pois não é uma prática aconselhável aos jovens, deve ser abandonada o mais rápido possível.

sábado, 5 de janeiro de 2008

A nova religião nacional

por Olavo de Carvalho em 27 de março de 2007

Resumo: A discriminação e marginalização dos homossexuais é real e grave nos países islâmicos e comunistas, mas as alianças políticas do movimento gay fazem com que ele prefira se manter calado quanto a esse ponto, atacando, ao contrário, as nações que mais mimam e protegem os homossexuais.

© 2007 MidiaSemMascara.org

Atos libidinosos num templo religioso tipificam nitidamente o crime de ultraje a culto, previsto no art. 208 do Código Penal. A proposta de lei 5003/2001 (hoje essa lei se encontra no Senado Federal como PLC 122/2006) consagra esse crime como um direito dos homossexuais e castiga com pena de prisão quem tente impedir a sua prática. (grifo nosso)

Se o Congresso a aprovar, terá de revogar aquele artigo ou decidir que ele se aplica só aos heteros, oficializando a discriminação sexual sob a desculpa de suprimi-la.

Terá de revogar também o artigo 18 da Declaração Universal dos Direitos Humanos, que assegura aos crentes “a liberdade de manifestar sua religião.... isolada ou coletivamente, em público ou em particular”.

A ética sexual das religiões tradicionais é parte integrante da sua doutrina e prática. Proibir uma coisa é criminalizar a outra. Aprovada a PL, no dia seguinte as igrejas estarão repletas de militantes gays aos beijos e afagos, ostentando poder, desafiando os fiéis a ir para a prisão ou baixar a cabeça ante o espetáculo premeditadamente acintoso.

O crente que deseje evitar essa humilhação terá de praticar sua devoção em casa, escondido, como no tempo das catacumbas.

A desculpa de proteger uma minoria oprimida é cínica e fútil. De um lado, nunca os homossexuais sofreram violência na escala em que estão expostos a ela os cristãos hoje em dia.

Todo genocídio começa com o extermínio cultural, com o escárnio e a proibição dos símbolos e valores que dão sentido à vida de uma comunidade.

Na década de 90 os cristãos foram assassinados à base de cem mil por ano nos países comunistas e islâmicos, enquanto na Europa e nos EUA a esquerda chique votava lei em cima de lei para criminalizar a expressão da fé nas escolas, quartéis e repartições públicas. A PL 5003/2001 é genocídio cultural em estado puro, indisfarçável.

De outro lado, qualquer homossexual que esteja ansioso para trocar amassos com seu parceiro dentro de uma igreja em vez de fazê-lo em casa ou num motel não é bem um homossexual: é um exibicionista sádico que tem menos prazer no contato erótico do que em ofender os sentimentos religiosos dos outros.

É preciso ser muito burro e tacanho para confundir o desejo homoerótico com a volúpia da blasfêmia e do escândalo. O primeiro é humano. A segunda é satânica por definição. É a manifestação inconfundível do ódio ao espírito.

Uma lei que a proteja é iníqua e absurda. Se o Congresso a aprovar, não deixará aos religiosos senão a opção da desobediência civil em massa.

A ex-deputada petista Iara Bernardi, autora da proposta, diz que a nova lei “é uma importante abertura no caminho para o Estado verdadeiramente laico”.

Laico, o Estado já é. Não possui religião oficial, não obriga ninguém a ter ou não ter religião. Mas o Estado com que sonha a ex-parlamentar é algo mais. É o Estado que manda à prisão o crente que repita em voz alta – mesmo dentro do seu próprio templo – os mandamentos milenares da sua religião contra as condutas sexuais agora privilegiadas pela autoridade.

Esse Estado não é laico: quem coloca o prazer erótico de alguns acima da liberdade de consciência religiosa de todos os outros instaura, no mesmo ato, um novo culto. Ergue uma nova divindade acima do Deus dos crentes. É o deus-libido, intolerante e ciumento.

PSICOLOGIA GAY

Em comparação com a perseguição anticristã no mundo, a suposta discriminação dos gays é, na melhor das hipóteses, uma piada. Ao longo dos últimos cem anos, nas democracias capitalistas, nenhum homossexual jamais sofreu, por ser homossexual, humilhações, perigos e danos comparáveis, por exemplo, aos que a militância gay enlouquecida vem impondo ao escritor evangélico brasileiro Júlio Severo pelo crime de ser autor do livro O Movimento Homossexual .

Não posso por enquanto contar o caso em detalhes porque prejudicaria o próprio Júlio, a esta altura metido numa encrenca judicial dos diabos. Mas, garanto, é uma história assustadora.

A discriminação e marginalização dos homossexuais é real e grave nos países islâmicos e comunistas, especialmente em Cuba, mas as alianças políticas do movimento gay fazem com que ele prefira se manter calado quanto a esse ponto, descarregando suas baterias, ao contrário, justamente em cima das nações que mais mimam e protegem os homossexuais.

Dois livros que recomendo a respeito são Gay New York: Gender, Urban Culture and the Making of the Gay Male World, 1890-1940 , de George Chauncey, New York, Basic Books, 1994, e Bastidores de Hollywood: A Influência Exercida por Gays e Lésbicas no Cinema, 1910-1969 , de William J. Mann, publicado em tradução brasileira pela Landscape Editora, de São Paulo, em 2002.

Nenhum dos dois foi escrito por inimigos da comunidade gay. Ambos mostram que, em dois dos mais importantes centros culturais e econômicos dos EUA os gays tinham já desde o começo do século XX um ambiente de muita liberdade, no qual, longe de ser discriminados, gozavam de uma posição privilegiada – justamente nas épocas em que a perseguição a cristãos e judeus no mundo subia às dimensões do genocídio sistemático.

Em hipótese alguma a comunidade gay pode se considerar ameaçada de extinção ou vítima de agressões organizadas comparáveis àquelas que se voltaram e voltam contra outros grupos humanos, especialmente religiosos.

Ao longo de toda a minha vida, nunca vi nem mesmo alguém perder o emprego, no Brasil, por ser homossexual. Ao contrário, já vi grupos homossexuais dominando por completo seus ambientes de trabalho, inclusive na mídia.

Se, apesar disso, o sentimento de discriminação continua real e constante, ele não pode ser explicado pela situação social objetiva dessa comunidade: sua causa deve estar em algum dado existencial mais permanente, ligado à própria condição de homossexual.

Talvez esta última contenha em si mesma algum estímulo estrutural ao sentimento de rejeição. A mim me parece que é exatamente isso o que acontece, e por um motivo bastante simples.

A identidade heterossexual é a simples tradução psíquica de uma auto-imagem corporal objetiva, de uma condição anatômica de nascença cuja expressão sexual acompanha literalmente a fisiologia da reprodução.

Ela não é problemática em si mesma. Já a identidade homossexual é uma construção bem complicada, montada aos poucos com as interpretações que o indivíduo dá aos seus desejos e fantasias sexuais.

Ninguém precisa “assumir” que é hetero: basta seguir a fisiologia. Se não houver nenhum obstáculo externo, nenhum trauma, a identidade heterossexual se desenvolverá sozinha, sem esforço.

Mas a opção homossexual é toda baseada na leitura que o indivíduo faz de desejos que podem ser bastante ambíguos e obscuros.

A variedade de tipos heterogêneos abrangidos na noção mesma de “homossexual” – desde o macho fortão atraído por outros iguais a ele até o transexual que odeia a condição masculina em que nasceu – já basta para mostrar que essa leitura não é nada fácil.

Trata-se de perceber desejos, interpretá-los, buscar suas afinidades no mundo em torno, assumi-los e fixá-los enfim numa auto-imagem estável, numa “identidade”. Não é preciso ser muito esperto para perceber que esse desejo, em todas as suas formas variadas, não é uma simples expressão de processos fisiológicos como no caso heterossexual (descontadas as variantes minoritárias deste último), mas vem de algum fator psíquico relativamente independente da fisiologia ao ponto de, na hipótese transexual, voltar-se decididamente contra ela.

A conclusão é que o desejo em si mesmo, o desejo consciente, assumido, afirmado – e não o desejo como mera manifestação passiva da fisiologia –, é a base da identidade homossexual.

Mas uma identidade fundada na pura afirmação do desejo é, por sua própria natureza, incerta e vacilante, porque toda frustração desse desejo será vivenciada não apenas como uma decepção amorosa, mas como um atentado contra a identidade mesma.

Normalmente, um heterossexual, quando suas pretensões amorosas são frustradas, vê nisso apenas um fracasso pessoal, não um ataque à heterossexualidade em geral. No homossexual, ao contrário, o fato de que a maioria das pessoas do seu próprio sexo não o deseje de maneira alguma já é, de algum modo, discriminação, não só à sua pessoa, mas à sua condição de homossexual e, pior ainda, à homossexualidade em si.

É por isso que os homossexuais se sentem cercados de discriminadores por todos os lados, mesmo quando ninguém os discrimina, no sentido estrito e jurídico em que a palavra discriminação se aplica a outras comunidades.

A simples repulsa física do heterossexual aos atos homossexuais já ressoa, nas suas almas, como um insulto humilhante, embora ao mesmo tempo lhes pareça totalmente natural e improblemática, moralmente, a sua própria repulsa ao intercurso com pessoas do sexo oposto e até com outro tipo de homossexuais, que tenham desejos diferentes dos seus.

Tempos atrás li sobre a polêmica surgida entre gays freqüentadores de saunas, que não admitiam a presença de transexuais nesse ambiente ultracarregado de símbolos de macheza. “Tenho nojo disso”, confessavam vários deles.

Imagine o que diria o movimento gay se declaração análoga viesse de heterossexuais. Seria um festival de processos. Mas o direito do gay a um ambiente moldado de acordo com a forma do seu erotismo pessoal não parecia ser questionável.

Nem muito menos o era o seu direito à repulsa ante os estímulos adversos – a mesma repulsa que o macho hetero sente ante a hipótese de ir para a cama com homos e transexuais, mas que neste caso se torna criminosa, no entender do movimento gay.

Em suma, para os gays, expressar a forma específica e particular dos seus desejos – e portanto expressar também a repulsa inversamente correspondente – é uma questão de identidade, uma questão mortalmente séria, portanto um “direito” inalienável que, no seu entender, só uma sociedade opressiva pode negar.

A repulsa do hetero ao homossexualismo, ao contrário, é uma violência inaceitável, como se ela não fosse uma reação tão espontânea e impremeditada quanto a dos gays machões pelos transexuais pelados numa sauna (um depoimento impressionante a respeito vem nas Memórias do Cárcere de Graciliano Ramos: o escritor, insuspeito de preconceitos reacionários, tinha tanto nojo físico dos homossexuais que, na prisão, rejeitava a comida feita pelo cozinheiro gay).

De acordo com a ideologia do movimento, só os gays têm, junto com o direito à atração, o direito à repulsa. Os heteros que guardem a sua em segredo, ao menos por enquanto. O ideal gay é eliminá-la por completo.

Mas isto só será possível quando todos os seres humanos forem homossexuais ao menos virtualmente. Daí a necessidade de ensinar o homossexualismo desde a escola primária.

Os objetivos do movimento gay vão muito além da mera proteção da comunidade contra perseguições, aliás inexistentes na maioria dos casos, a não ser que piadinhas ou expressões verbais de rejeição constituam algo assim como um genocídio.

Instaurar o monopólio gay do direito à repulsa exige a reforma integral da mente humana. A ideologia gay é a forma mais ambiciosa de radicalismo totalitário que o mundo já conheceu.

Bíblia proibida nos Jogos Olímpicos de Pequim

O gigante asiático, a quem incumbiram de realizar os Jogos da XXIX Olimpíada, tudo tem feito para seduzir os ocidentais, com o seu crescimento econômico, não olhando a meios para fazer a sua propaganda de "um regime, dois sistemas". Em alguns aspectos, os Jogos Olímpicos de Verão 2008, em Pequim, trazem-nos à memória os Jogos Olímpicos de Berlim, em 1936. O denominador comum é o aproveitamento mediático, que fazem, escondendo mazelas de regimes adversos às liberdades democráticas e aos direitos humanos. Em 1936, só dois países não se vergaram à saudação nazista, que deveriam vigorar naquelas olimpíadas: a Inglaterra e os Estados Unidos da América. No início deste mês, faleceu nos E.U.A., John Woodruff, o último dos doze atletas daquele país campeões de Berlim 1936, que se recusaram à saudação "nacional socialista". Chega-nos agora a notícia de que os organizadores dos Jogos Olímpicos de Pequim 2008 publicaram uma lista de "objetos proibidos" nas aldeias olímpicas onde se alojarão os atletas, onde estão incluídas as Bíblias . Segundo o jornal italiano La Gazzetta dello Sport, os organizadores alegaram "razões de segurança" e proibiram aos atletas de levar consigo qualquer outro símbolo religioso para os recintos olímpicos.
Não há dúvida que esta intolerância se soma a muitas outras exercidas contra os próprios nacionais, onde nenhuma religião não controlada pelo governo é proibida, e onde permanecem presos cinco Bispos, 15 sacerdotes e muitos que não renegam à sua fé.
Apesar de, numa operação de cosmética, o jornal "China Daily" informar que a aldeia olímpica terá temporariamente uma igreja católica (entenda-se: da Associação Patriótica da China, ligada ao governo chinês). Sabemos que o líder protestante Cai Zhuohua, condenado, em 2005, a três anos de prisão por "tráfico ilegal de bíblias", teria sido obrigado a costurar bolas que serão usadas nos próximos Jogos Olímpicos de Pequim. Quantos milhares não estarão nos campos de concentração, que nos fazem recordar os "gulags" soviéticos ou os "lagers" nazistas. "Laogais" chamam-se os gulags de Mao Tsé Tung, na China, que em inglês se dizem "Leogai: The Chinese Gulag. Quanto desse trabalho não será para as Olimpíadas de Pequim? E quanto não alimentará as baratas lojas dos "trezentos e cinquenta"? Quem defende os direitos humanos, mesmo os de liberdade religiosa?
Publicado na Quinta-Feira, dia 08 de Novembro de 2007, por Francisco DoloresFONTE: http://www.auniao.com/noticias/ver.php?id=11985